sábado, 29 de dezembro de 2007

O trem da vida




Há algum tempo atrás, li um livro que comparava a vida a uma viagem de trem. Uma leitura muito interessante, quando bem interpretada. Isso mesmo, a vida não passa de uma viagem de trem, cheia de embarques, alguns acidentes, surpresas agradáveis em alguns embarques e grandes tristezas em outros.
Quando nascemos entramos nesse trem e nos deparamos com algumas pessoas que julgamos que estarão sempre conosco: nossos pais. Infelizmente, isso não é verdade, em alguma estação eles descerão e nos deixarão órfãos no cominho, amizade e companhia insubstituível... Mas isso não impede que durante a viagem, pessoas interessantes e que virão a ser mais que especiais para nós embarquem.
Chegam nossos irmãos, amigos e amores maravilhosos.
Muitas pessoas tomam esse trem apenas a passeio. Outros encontrarão nessa viagem somente tristeza. Ainda outros circularão pelo trem, prontos a ajudar a quem precisa. Muitos descem e deixam saudades eternas, outros tantos passam por este trem de forma que , quando desocupam seu acento, ninguém sequer percebe.
Curioso é perceber que alguns passageiros que nos são tão queridos, acomodam-se em vagões diferentes dos nossos, portanto somos obrigados a fazer esse trajeto separados deles, o que não impede, é claro, que durante o percurso, atravessemos, mesmo que com dificuldades, o nosso vagão e cheguemos até eles... só que, infelizmente, jamais poderemos sentar ao seu lado para sempre.
Não importa, a viagem é assim, cheia de atropelos, sonhos, fantasias, esperanças, despedidas... porém, jamais retornos. Façamos essa viagem, então da melhor maneira possível, tentando nos relacionar bem com todos os passageiros, procurando, em cada um deles, o que tiverem de melhor, lembrando sempre que em algum momento do trajeto, eles poderão fraquejar e provavelmente precisaremos entender, pois nós também fraquejamos muitas vezes e, com certeza, haverá alguém que nos entenderá.
Eu me pergunto se quando eu descer desse trem sentirei saudades... acredito que sim. Separar-me de algumas amizades que fiz será, no mínimo, dolorido. Deixar meus filhos continuarem a viagem sozinhos será muito riste, mas me agarro à esperança de que em algum momento, estarei na estação principal e terei a grande emoção de vê-los chegar com uma bagagem que não tinham quando embarcaram... e o que vai me deixar mais feliz será pensar que eu colaborei para que ela tenha crescido e se tornado valiosa.
O grande mistério, afinal, é que jamais saberemos em qual parada desceremos, muito menos nossos companheiros, ou até aquele que está sentado ao nosso lado. Façamos com que a nossa estada nesse trem seja tranquila, que tenha valido a pena e que, quando chegar a hora de desembarcarmos, o nosso lugar vazio traga saudades e boas recordações para aqueles que prosseguirem a viagem da vida.




QUE TODOS PAREM PARA PENSAR,APROVEITEM CADA MOMENTO DA VIDA POIS ELA NÃO VOLTA E NÓS NÃO NASCEMOS DE NOVO,NESTE ANO QUE SE APROXIMA,PERDOEM MAIS,AMÉM MAIS O PROXIMO. FELIZ ANO NOVO

sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

Hinduísmo




Hinduísmo
Introdução

Denominação do conjunto de princípios, doutrinas e práticas religiosas que surgiram na India, a partir de 2000 a.C. O termo é ocidental e é conhecido pelos seguidores como Sanatana Dharma, do sânscrito (língua original da India), que significa "a ordem permanente". Está fundamentado nos quatro livros dos Vedas (conhecimento), um conjunto de textos sagrados compostos de hinos e ritos, no Século X, denominados de Rigveda, Samaveda, Yajurveda e Artharvaveda. Estes quatro volumes são divididos em duas partes: a porção do trabalho (rituais politeístas) e a porção do conhecimento (especulações filosóficas), também chamada de Vedanta . A tradição védica surgiu com os primeiros árias, povo de origem indo-européia (os mesmos que desenvolveram a cultura grega) que se estabeleceram nos vales dos rios Indo e Ganges, por volta de 1500 a.C.
História do Hinduísmo
Segundo ensina o hinduísmo, os Vedas contêm as verdades eternas reveladas pelos deuses e a ordem (dharma) que rege os seres e as coisas, organizando-os em castas. Cada casta possui seus próprios direitos e deveres espirituais e sociais. A posição do homem em determinada casta é definida pelo seu carma (conjunto de suas ações em vidas anteriores). A casta à qual pertence um indivíduo indica o seu status espiritual. O objetivo é superar o ciclo de reencarnações (samsara), atingindo assim, o nirvana, a sabedoria resultante do conhecimento de si mesmo e de todo o Universo. O caminho para o nirvana, segundo ensina o hinduísmo, passa pelo ascetismo (doutrina que desvaloriza os aspectos corpóreos e sensíveis do homem), pelas práticas religiosas, pelas orações e pela ioga. Assim a pessoa alcança a “salvação”, escapando dos ciclos da reencarnação.
Prática de Fé do Hinduísmo
Nos cultos védicos, os pedidos mais solicitados aos deuses são vida longa, bens materiais e filhos homens. São várias as divindades. Agni é o pai dos homens, deus do fogo e do lar. Indra rege a guerra. Varuna é o deus supremo, rei do universo, dos deuses e dos homens. Ushas é a deusa da aurora; Surya e Vishnu, regentes do sol; Rudra e Shiva, da tempestade. Animais como a vaca, rato, e serpentes, são adorados por serem possivelmente, a reencarnação de alguns dos familiares. Existe três vezes mais ratos que a população do país, os quais destroem um quarto de toda a colheita da nação. O rio Ganges é considerado sagrado, no qual, milhares de pessoas se banham diariamente, afim de se purificar. Muitas mães afogam seus filhos recém-nascidos, como sacrifício aos deuses.
Sacerdócio do Hinduísmo
Os brâmanes (sacerdotes) criaram o sistema de castas, que se tornou a principal instituição da sociedade indiana. Sem abandonar as divindades registradas nos Vedas, estabeleceram Brahma como o deus principal e o princípio criador. Ele faz parte da Trimurti, a tríade divina completada por Shiva e Vishnu. De acordo com a tradição, Brahma teve quatro filhos que formaram as quatro castas originais: brâmanes (saídos dos lábios de Brahma), são os sacerdotes considerados puros e privilegiados; os xátrias (originários dos braços de Brahma), são os guerreiros; os vaicias (oriundos das pernas de Brahma), são os lavradores, comerciantes e artesãos; e sudras (saídos dos pés de Brahma), são os servos e escravos. Os párias são pessoas que não pertencem a nenhuma casta, por terem desobedecido leis religiosas. Estes não podem viver nas cidades, ler os livros sagrados nem se banharem no Rio Ganges.
As características principais do hinduísmo são o politeísmo, ioga, meditação e a reencarnação. Estima-se que atualmente existam mais de 660 milhões de adeptos em todo o mundo, com um panteão de 33 milhões de deuses e 200 milhões de vacas sagradas. Todo gado existente na India, alimentaria sua população por cinco anos, entretanto, a fome é devastadora no país por causa da idolatria.
Teologia do Hinduísmo
Tudo é deus, deus é tudo: o hinduísmo ensina, como no Panteísmo, que o homem está unido com a natureza e com o universo. O universo é deus, e estando unido ao universo, todos são deuses. Ensina também que este mesmo deus, é impessoal. Muitos deuses adorados pelos hindus são amorais e imorais.
O mundo físico é uma ilusão: no mundo tridimensional, designada de maya, o homem e sua personalidade não passa de um sonho. Para se ver livre dos sofrimentos (pagamento daquilo que foi feito na encarnação passada), a pessoa deve ficar livre da ilusão da existência pessoal e física. Através da ioga e meditação transcedental, a pessoa pode transceder este mundo de ilusões e atingir a iluminação, a liberação final. O hinduísmo ensina que a ioga é um processo de oito passos, os quais levam a culminação da pessoa transcender ao universo impessoal, no qual o praticante perde o senso de existência individual.
A lei do carma: o bem e o mal que a pessoa faz, determinará como ela virá na próxima reencarnação. A maior esperança de um hinduísta é chegar no estágio de se transformar no inexistente. Vir ser parte deste deus impessoal, do universo.
Verdades Bíblicas
Deus: Cremos em um só Deus, eternamente subsistente em três pessoas distintas, o Pai, o Filho e o Espírito Santo, Dt 6.24; Mt 28.19; Mc 12.29.
Jesus: Cremos no nascimento virginal de Jesus, em sua morte vicária e expiatória, em sua ressurreição corporal de entre os mortos, e em sua ascensão gloriosa aos céus, Is 7.14; Lc 1.26-31; 24.4-7; At 1.9.
Espírito Santo: Cremos no Espírito Santo como terceira pessoa da Trindade, como Consolador e o que convence o homem do pecado, justiça e do juízo vindouro. (Jl 2.28; At 2.4; 1.8; Mt 3.11; I Co 12.1-12.)
Homem: Cremos na na criação do ser humano, iguais em méritos e opostos em sexo; perfeitos na sua natureza física, psíquica e espiritual; que responde ao mundo em que vive e ao seu criador através dos seus atributos fisiológicos, naturais e morais, inerentes a sua própria pessoa; e que o pecado o destituiu da posição primática diante de Deus, tornando-o depravado moralmente, morto espiritualmente e condenado a perdição eterna, Gn 1.27; 2.20,24; 3.6; Is 59.2; Rm 5.12; Ef 2.1-3.
Bíblia: Cremos na inspiração verbal e divina da Bíblia Sagrada, única regra infalível de fé para a vida e o caráter do cristão, II Tm 3.14-17; II Pe 1.21.
Pecado: Cremos na pecaminosidade do homem, que o destituiu da glória de Deus, e que somente através do arrependimento dos seus pecados e a fé na obra expiatória de Jesus o pode restaurar a Deus, Rm 3.23; At 3.19; Rm 10.9.
Céu e Inferno: Cremos no juízo vindouro, que condenará os infiéis e terminará a dispensação física do ser humano. Cremos no novo céu, na nova terra, na vida eterna de gozo para os fiéis e na condenação eterna para os infiéis, Mt 25.46; II Pe 3.13; Ap 21.22; 19.20; Dn 12.2; Mc 9.43-48.
Salvação: Cremos no perdão dos pecados, na salvação presente e perfeita, e na eterna justificação da alma, recebida gratuitamente, de Deus, através de Jesus, At 10.43; Rm 10.13; Hb 7.25; 5.9; Jo 3.16.

quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

Budismo




Introdução ao Budismo
Sistema ético, religioso e filosófico fundado pelo príncipe hindu Sidarta Gautama (563-483 a.C.), ou Buda, por volta do século VI. O relato da vida de Buda está cheia de fatos reais e lendas, as quais são difíceis de serem distinguidas historicamente entre si.
O príncipe Sidarta nasceu na cidade de Lumbini, em um clã de nobres e viveu nas montanhas do Himalaia, entre Índia e Nepal. Seu pai, era um regente e sua mãe, Maya, morreu quando este tinha uma semana de vida. Apesar de viver confinado dentro de um palácio, Sidarta se casou aos 16 anos com a princesa Yasodharma e teve um filho, o qual chamou-o de Rahula.
História do Budismo
Aos 29 anos, resolveu sair de casa, e chocado com a doença, com a velhice e a com morte, partiu em busca de uma resposta para o sofrimento humano. Juntou-se a um grupo de ascetas e passou seis anos jejuando e meditando. Durante muitos dias, sua única refeição era um grão de arroz por dia. Após esse período, cansado dos ensinos do Hinduísmo e sem encontrar as respostas que procurava, separou-se do grupo. Depois de sete dias sentado debaixo de uma figueira, diz ele ter conseguido a iluminação, a revelação das Quatro Verdades. Ao relatar sua experiência, seus cinco amigos o denominaram de Buda (iluminado, em sânscrito) e assim passou a pregar sua doutrina pela Índia. Todos aqueles que estavam desilusionados pela crença hindu, principalmente os da casta baixa, deram ouvido a esta nova faceta de Satanás. Como todos os outros fundadores religiosos, Buda foi deificado pelos seus discípulos, após sua morte com 80 anos.
Prática de Fé do Budismo
O Budismo consiste no ensinamento de como superar o sofrimento e atingir o nirvana (estado total de paz e plenitude) por meio da disciplina mental e de uma forma correta de vida. Também creêm na lei do carma, segundo a qual, as ações de uma pessoa determinam sua condição na vida futura. A doutrina é baseada nas Quatro Grandes Verdades de Buda:
A existência implica a dor -- O nascimento, a idade, a morte e os desejos são sofrimentos.
A origem da dor é o desejo e o afeto -- As pessoas buscam prazeres que não duram muito tempo e buscam alegria que leva a mais sofrimento.
O fim da dor -- só é possível com o fim do desejo.
A Quarta Verdade -- se prega que a superação da dor só pode ser alcançada através de oito passos:
Compreensão correta: a pessoa deve aceitar as Quatro Verdades e os oito passos de Buda.
Pensamento correto: A pessoa deve renunciar todo prazer através dos sentidos e o pensamento mal.
Linguagem correta: A pessoa não deve mentir, enganar ou abusar de ninguém.
Comportamento correto: A pessoa não deve destruir nenhuma criatura, ou cometer atos ilegais.
Modo de vida correto: O modo de vida não deve trazer prejuízo a nada ou a ninguém.
Esforço correto: A pessoa deve evitar qualquer mal hábito e desfazer de qualquer um que o possua.
Desígnio correto: A pessoa deve observar, estar alerta, livre de desejo e da dor.
Meditação correta: Ao abandonar todos os prazeres sensuais, as más qualidades, alegrias e dores, a pessoa deve entrar nos quatro gráus da meditação, que são produzidos pela concentração.
Missões do Budismo
Um dos grandes generais hindus, Asoka, depois do ano 273 a.C., ficou tão impressionado com os ensinos de Buda, que enviou missionários para todo o subcontinente indiano, espalhando essa religião também na China, Afeganistão, Tibete, Nepal, Coréia, Japão e até a Síria. Essa facção do Budismo tornou-se popular e conhecida como Mahayana. A tradicional, ensinado na India, é chamado de Teravada.
O Budismo Teravada possui três grupos de escrituras consideradas sagradas, conhecidas como “Os Três Cestos” ou Tripitaka:
· O primeiro, Vinaya Pitaka (Cesto da Disciplina), contêm regras para a alta classe.
· O segundo, Sutta Pitaka (Cesto do Ensino), contêm os ensinos de Buda.
· O terceiro, Abidhamma Pitaka (Cesto da Metafísica), contêm a Teologia Budista.
O Budismo cpmeçou a ter menos predominância na Índia desde a invasão muçulmana no século XIII. Hoje, existem mais de 300 milhões de adeptos em todo o mundo, principalmente no Sri Lanka, Mianmá, Laos, Tailândia, Camboja, Tibete, Nepal, Japão e China. Ramifica-se em várias escolas, sendo as mais antigas o Budismo Tibetano e o Zen-Budismo. O maior templo budista se encontra na cidade de Rangoon, em Burma, o qual possui 3,500 imagens de Buda.
Teologia do Budismo
A divindade: não existe nenhum Deus absoluto ou pessoal. A existência do mal e do sofrimento é uma refutação da crença em Deus. Os que querem ser iluminados, necessitam seguir seus próprios caminhos espirituais e transcendentais.
Antropologia: o homem não tem nenhum valor e sua existência é temporária.
Salvação: as forças do universo procurarão meios para que todos os homens sejam iluminados (salvos).
A alma do homem: a reencarnação é um ciclo doloroso, porque a vida se caracteriza em transições. Todas as criaturas são ficções.
O caminho: o impedimento para a iluminação é a ignorância. Deve-se combater a ignorância lendo e estudando.
Posição ética: existem cinco preceitos a serem seguidos no Budismo:
proibição de matar
proibição de roubar
proibição de ter relações sexuais ilícitas
proibição do falso testemunho
proibição do uso de drogas e álcool
No Budismo a pessoa pode meditar em sua respiração, nas suas atitudes ou em um objeto qualquer. Em todos os casos, o propósito é se livrar dos desejos e da consciência do seu interior.
Verdades Bíblicas
Deus: Cremos em um só Deus, eternamente subsistente em três pessoas distintas, o Pai, o Filho e o Espírito Santo, Dt 6.24; Mt 28.19; Mc 12.29.
Jesus: Cremos no nascimento virginal de Jesus, em sua morte vicária e expiatória, em sua ressurreição corporal de entre os mortos, e em sua ascensão gloriosa aos céus, Is 7.14; Lc 1.26-31; 24.4-7; At 1.9.
Espírito Santo: Cremos no Espírito Santo como terceira pessoa da Trindade, como Consolador e o que convence o homem do pecado, justiça e do juízo vindouro. Cremos no batismo no Espírito Santo, que nos é ministrado por Jesus, com a evidência de falar em outras línguas, e na atualidade dos nove dons espirituais, Jl 2.28; At 2.4; 1.8; Mt 3.11; I Co 12.1-12.
Homem: Cremos na na criação do ser humano, iguais em méritos e opostos em sexo; perfeitos na sua natureza física, psíquica e espiritual; que responde ao mundo em que vive e ao seu criador através dos seus atributos fisiológicos, naturais e morais, inerentes a sua própria pessoa; e que o pecado o destituiu da posição primática diante de Deus, tornando-o depravado moralmente, morto espiritualmente e condenado a perdição eterna, Gn 1.27; 2.20,24; 3.6; Is 59.2; Rm 5.12; Ef 2.1-3.
Bíblia: Cremos na inspiração verbal e divina da Bíblia Sagrada, única regra infalível de fé para a vida e o caráter do cristão, II Tm 3.14-17; II Pe 1.21.
Pecado: Cremos na pecaminosidade do homem, que o destituiu da glória de Deus, e que somente através do arrependimento dos seus pecados e a fé na obra expiatória de Jesus o pode restaurar a Deus, Rm 3.23; At 3.19; Rm 10.9.
Céu e Inferno: Cremos no juízo vindouro, que condenará os infiéis e terminará a dispensação física do ser humano. Cremos no novo céu, na nova terra, na vida eterna de gozo para os fiéis e na condenação eterna para os infiéis, Mt 25.46; II Pe 3.13; Ap 21.22; 19.20; Dn 12.2; Mc 9.43-48.
Salvação: Cremos no perdão dos pecados, na salvação presente e perfeita, e na eterna justificação da alma, recebida gratutitamente, de Deus, através de Jesus, At 10.43; Rm 10.13; Hb 7.25; 5.9; Jo 3.16.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

NOVA ERA


O Movimento Nova Era (New Age)
(Gnose, Gnosis, Gnosticismo ressureto)
1. O que é o Movimento Nova Era (MNE)?
A. O Movimento Nova Era tem muitas sub-divisões, mas é geralmente uma coleção de sistemas de ensino metafísicos de influência oriental, um conglomerado de teologias, esperanças e expectativas mantidas juntas com um ensino eclético de salvação, "pensamento correto" e "conhecimento correto". É uma teologia de "bem-estar", "tolerância universal" e "relativismo moral".
Na Nova Era o homem é o centro. Ele é visto como divino, como co-criador, como a esperança de um futuro de paz e harmonia. Uma citação de um representante poderia ser: "Eu sou afetado apenas pelos meus pensamentos. É tudo o que é necessário para a salvação vir ao mundo. Por este simples pensamento qualquer um pode livrar-se de todos os medos." (A course in Miracles, The Foundation for Inner Peace, Huntington Station, N.Y. Lesson 228, p. 461.)
Infelizmente, para o MNE o medo do qual eles querem se livrar pode bem ser o da condenação, da convicção do pecado e, por fim, algumas vezes, do cristianismo e dos cristãos. Como o MNE é tolerante como muitas posições teológicas, ele se opõe às "mentes estreitas" do cristianismo que ensinam que Jesus é o único caminho para Deus e que existe uma moral absoluta.
B. O MNE é difícil de definir porque "não há hierarquias, dogmas, doutrinas ou membresia". É uma coleção, ou ajuntamento de diferentes teologias com um fio comum de tolerância e divergência tecendo seu tapete de "verdade universal".
C. O termo "Nova Era" (New Age) refere-se à Era de Aquário que, de acordo com seus seguidores, está se iniciando. Supostamente trazendo uma promessa de paz, iluminação e reunificação do homem com Deus. O homem é considerado como separado de Deus, não por causa do pecado (Is 59:2), mas devido à falta de entendimento e conhecimento acerca da natureza de Deus e da realidade.
2. A Nova Era é um sistema religioso com duas crenças básicas: Divindade Evolucionária e Unidade Global.
A. O que é divindade evolucionária?
1. É o próximo passo na evolução, que não será física, mas espiritual:
Na sua maior parte, o MNE expõe a evolução, tanto do corpo como do espírito. O homem está em desenvolvimento e logo dará um salto adiante em direção a novos horizontes espirituais. Muitas práticas da Nova Era são desenvolvidas para dar um empurrão em direção a este horizonte. Algumas destas são: a projeção astral, que é o treinamento da sua alma para deixar o seu corpo e viajar por aí; contato com os espíritos para que eles falem através de você ou para guiá-lo; uso de cristais para purificar os sistemas de energia do seu corpo e da sua mente; visualização, onde você usa a imaginação mental para imaginar a si mesmo como um animal, na presença de um ser divino, ou sendo curado de uma doença, etc.
2. Divindade Evolucionária também significa que a humanidade logo verá a si mesma com deus, como o "princípio do Cristo".
a. O MNE ensina que a natureza básica do homem é boa e divina. Isto é o oposto do que a Palavra de Deus diz...
i. que nós somos pecadores: "Portanto, da mesma forma como o pecado entrou no mundo por um homem, e pelo pecado a morte, assim também a morte sobreveio a todos os homens, porque todos pecaram" (Rm 5:12, NVI).
ii. e que a nossa natureza é corrupta: "Outrora todos nós também vivíamos entre eles, satisfazendo as vontades da nossa carne, seguindo os seus esejos e pensamentos. Como os outros éramos por natureza merecedores da ira" (Ef 2:3, NVI).
b. Ensina que, como o homem é divino por natureza, ele então tem qualidades divinas.
Esta é uma parte importante do pensamento do MNE Porque a maioria dos seguidores da Nova Era acreditam que são divinos, acreditam então que podem criar a sua própria realidade. Se, por exemplo, uma pessoa acredita que a reencarnação é verdadeira, então isto é certo porque esta é a sua própria realidade. Se outro, porém, não acredita nela, isto é certo também porque esta seria a realidade dele. Eles podem, cada um, ter as suas próprias realidades "que seguem caminhos diferentes"
c. Em contraste com isto, a Bíblia diz que Deus é o único criador: "Assim diz o Senhor, que te redime, o mesmo que te formou desde o ventre materno: Eu sou o Senhor, que faço todas as coisas, que sozinho estendi os céus e sozinho espraiei a tera" (Is 44:24, ARA).
d. O seguidor da Nova Era que acredita em sua própria divindade e habilidade para criar usurpa a autoridade e posição de Deus. Ele ainda está dando ouvidos às mentiras que o Diabo falou para Eva dizendo que ela seria como Deus (Gn 3:5).
3. Reencarnação
a. Apesar de nem todos os seguidores da Nova Era aceitarem a reencarnação, muitos acreditam em uma forma ou outra. E muitos, ainda, acreditam que a Bíblia foi modificada para remover qualquer verso que possa ter um ensino reencarnacionista. Mas esta acusação só demonstra a limitação do seu conhecimento. A Bíblia nunca teve qulaquer referência à reencarnação.
b. - Reencarnação opõem-se à Palavra de Deus que diz que está ordenado ao homem morrer uma vez e depois disso ser julgado (Hb 9:27).
B. O segundo maior elemento do MNE, é a Unidade Global que consiste em três grandes divisões: Homem com Homem, Homem com a Natureza e Homem com Deus.
1. Homem com Homem.
a. O MNE ensina que todos aprenderemos a nos relacionar com a nossa própria divindade com um outro e atingir a harmonia e amor mútuo e aceitação através da realização e aceitação deste conhecimento da sua própria divindade.
i. Dentro esta harmonia esperada está a unidae econômica. O seguidor da Nova Era está à procura de um único líder que, com os princípios da Nova Era, guiará o mundo a uma economia única e harmonicamente abrangente.
ii. Também tem a esperança de que este líder leve a humanida à unidade espiritual, isto é, a uma religião mundial.
b. A esperança do seguidor da Nova Era é reminiscência das Escrituras que falam da vinda do AntiCristo:
i. 2 Ts 2:3-4, "Ninguém, de modo nenhum, vos engane, porque isto não acontecerá sem que primeiro venha a apostasia e seja revelado o homem da iniqüidade, o filho da perdição, o qual se opõe e se levanta contra tudo o que se chama Deus ou é objeto de culto, a ponto de assentar-se no santuário de Deus, ostentando-se como se fosse o próprio Deus.." Veja também Ap 13:17,14:9,11; 16:2; 19:20.
2. Homem com a Natureza.
a. Desde que o MNE diz que Deus é tudo e tudo é Deus, então a natureza também é parte de Deus. O homem deve então, sintonizar-se com a natureza e aprender a cultivá-la e ser ciltivado por ela. Ou seja, todas as pessoas podem unir-se.
b. Filosofias dos Índios Americanos são populares entre os seguidores da Nova Era devido ao seu foco na terra, na natureza e no relacionamento do homem com elas.
c. A filosofia da Nova Era geralmente procura misturar estas filosofias que colocam o homem e a natureza em um mesmo nível. Nós não seríamos mais ou menos importantes que nossos primos os animais, pássaros ou peixes. Nós deveríamos viver em harmonia com eles, entendê-los e aprender deles é a filosofia geral da Nova Era.
i. Isto é o oposto do ensino da Escritura da superioridade do homem sobre os animais (Gn 1:26-27; 2:19). Isto não significa que o homem deva abusar disso, mas ao homem é dada a responsabilidade de cuidar e ser fiel mordomo da criação de Deus (Gn 2:15). Deus cobrará dos cristãos a responsabilidade pela mordomia daquilo que Ele lhes confiou.
d. Os seguidores da Nova Era têm um nome para a terra: Gaia. Gaia é para ser reverenciada e respeitada. Alguns seguidores da Nova Era adoram a terra e a natureza.
i. Isto opõe-se ao ensino da Escritura que diz que não devemos ter qualquer outro deus (Ex 20:3).
3. Homem com Deus.
Desde que o MNE ensina que o homem é divino por natureza, todas as pessoas, desde que elas vejam a si mesmas assim, serão ajudadas em suas unidade de propósito, amor e desenvolvimento. O objetivo é a plena realização da sua própria divindade. É óbvio que isto contradiz as Escrituras, conforme., Rm 3:10-12: "como está escrito: Não, há justo, nem um sequer, não há quem entenda, não há quem busque a Deus; todos se extraviaram, à uma se fizeram inúteis; não há quem faça o bem, não há nem um sequer."
C. Algumas crenças adicionais do MNE sobre Deus são:
1. Ele (ou Este) é impessoal, onipresente e benevolente -- portento, não condenaria ninguém.
a. O deus da Nova Era é impessoal. Um deus impessoal não revelaria a si mesmo nem teria exigências específicas quanto a moralidade, crenças ou comportamento. Por isto, a reencarnação é tão sedutora apra eles. Com isto, não há julgamento, existe uma segunda chance, e uma terceira, quarta, ...
b. Deve-se notar que pelo fato do seguidor da Nova Era elevar a si mesmo a divindade, ele deve diminuir a majestade e personalidade de Deus. Em outras palavras, o universo não é grande o bastante para um verdadeiro Deus, mas é grande o bastante para conter inúmeros pequenos deuses.
2. Não existem absolutos morais para na Nova Era.
No entanto, eles pedem para se ter tolerância espiritual para com todos os "sistemas de verdade". Eles chamam isto de "harmonização".
a. Existe um problema óbvio aqui. Dizer que não existem abolutos morais é um absoluto em si, o que uma contradição. E também, se a moralidade é relativa, então roubar é certo algumas vezes, e também mentir, adulterar, enganar, etc. Viver em um mundo de relativismo moral pode não ser um futuro promissor.
b. Seguindo o raciocínio que se a realidade é relativa e a verdade também, então dirigir um carro poderia ser difícil. No fim, se um seguidor da Nova Era pensa que a luz é vermelha e outro pensa que é verde, quando eles colidirem as suas diferentes realidades se chocarão com eles. Isto é uma coisa muito interessante acerca dos seguidores da Nova Era: eles não vivem de acordo com o que eles crêem. Isto, porque, na realidade, o pensamento da Nova Era não funciona.
c. O MNE advoga honestidade, integridade, amor, paz, etc. Só que querem isto sem o verdadeiro Deus. Querem fazer estas coisas não nos termos de Deus, mas nos seus próprios.
3. O que o MNE faz?
A. É uma esponja que tenta absorver todas as religiões, culturas e governos.
B. Procura unificar todos os sistemas
dentro de uma unidade espiritual e sócio-econômica.
C. Usam vários meios para terem experiências místicas com Deus e/ou natureza e/ou consigo mesmo.
Alguns destes métodos foram descritos na revista Omni Magazine (How to Have a Mystical Experience. Dec. 1988, p. 137-145) como imaginação, onde você é levado a imaginar a sua própria realidade; transcendência, indo além dos limites de tempo; privação do sono, com o propósito de induzir experiências místicas; focalização, "para experimentar toda a realidade unificada e não como uma coleção de objetos isolados"; anulação, onde a comunicação com o mundo exterior é interrompida no intuito de reinterpretar o mundo sem a sua influência; identificação, "Trocar de lugar mentalmente com um cachorro ou um gato, canário, ou animal em um zôo"; reflexão, um exercício desenvolvido para ajudar você a ver o ano que vem de maneira diferente, e star-gazing, "para induzir um senso de objetividade acerca da vida e um sentimento de conexão com o resto do cosmos."
4. O que o MNE não faz?
A. Não ensina que o homem é pecador
- Rm 5:12; Ef 2:3.
B. Não ensina que o homem depende de Deus para todas as coisas
- Is 43:7; Tg 1:17.
C. Não ensina que a condenação é eterna
- Ap 14:11.
D. Não ensina que a conseqüência do pecado é separação eterna de Deus
- Rm 6:23; Is 59:2.
E. Não ensina que Jesus é o único caminho para Deus
- Mt 11:27; Jo 14:6.
F. Não aceita o cristianismo como a verdade
2 Tm 3:16.
5. Terminologia da Nova Era
A. - De acordo com a Bíblia, o homem é portador da imagem de Deus (Gn 1:26), e também, é uma criatura que fala. Lembre-se, Deus disse: "...Haja luz" (Gn 1:3).
B. - Na Nova Era as palavras são muito importantes. De fato, a Nova Era tem algumas de suas próprias palavras especiais. Algumas destas são: Holístico, holografico, sinergístico (sinergia), unidade, unicidade, harmonia, transformação, crescimento pessoal, potencial humano, vigília, networking (rede), energia, e conscientização. Estas palavras são muito comuns nas conversações e escritos da Nova Era.
C. - De fato, se for a uma livraria especializada em Nova Era e ler os títulos ou seus livros, você verá uma uso desproporcional da palavra: auto (em inglês: self).
6. A Interpretação do Cristianismo pela Nova Era
A. Deus não é um Pai Celestial pessoal mas uma força impessoal.
B. Deus é tudo e tudo é Deus. Deus não é o "único" criador de tudo, mas de parte de tudo o que existe.
C. Não existe nada que não seja Deus. (Isto é panteísmo.)
D. Não existe pecado, somente um entendimento incorreto da verade, Conhecimento é que salva, não Jesus.
E. Inferno não é um lugar, mas uma experiência aqui na terra; é um estado mental.
F. Jesus foi apenas um meio de apresentar a verdade divina. ele exemplificou a conciência de cristo melhor que qualquer outro.
G. Cristo é uma forma de consciência, uma forma de eu altamente evouluído. Isto pode adquido por todos já que qualquer um é divino. "Isto é um cristo que não pode ser crucificado" (Miracles, Lesson 303, p. 441).
H. "Um milagre é uma correção... É meramente olhar a devastação, e reordenar a mente para que entender que o que vê é falso. É anular o erro" (Miracles, p. 164). Um milagre para a Nova Era não é uma intervenção de Deus para realizar a Sua vontade mas a realização da verdadeira realidade que Deus está em tudo e que você é Deus.
7. A Visão do Homem pela Nova Era
A. Desde que tudo é Deus, e o homem é parte do todo, então o homem é Deus. Isto é panteísmo.
1. Esta é uma crença do sistema místico oriental que está invadindo a América.
2. Deus não é parte da criação. Ele é separado dela e foi o criador dela (Is 44:24).
3. O Homem não é Deus, ele é uma criatura (Gn 1:26).
B. O homem é bom por natureza.
1. O homem não é bom por natureza (Ef 2:3).
C. O homem tem um potencial infinito.
1. Esta conclusão arrogante baseada sobre falsos conceitos de grandiosidade própria é uma enganosa, auto-satisfatória indulgência com o orgulho. Como Satanás queria ser como Deus (Is 14:12-17) e encorajou Adão e eva a serem como Deus também (Gn 3:1-5), o seguidores da Nova Era ouvem os ecos da mentira do Éden e rendem-se a eles de boa-vontade.
D. O homem é um com o universo.
1. Novamente a diferença entre o homem e a criação é embaçada. O homem foi feito à imagem de Deus (Gen. 1:26). O universo não. O homem é diferente da criação.
8. A Visão da Nova Era sobre Salvação
A. Salvação no MNE significa estar em sintonia com a consciência divina.
1. Em sintonia significa estar em harmonia com a realidade e tudo o que é percebido como sendo verdade.
B. Desde que o MNE. não reconhece pecado ou pecaminosidade, não existe a necessidade de um redentor como Jesus. Salvação, para eles, é simplesmente a realização [a percepção, compreensão] da sua natureza divina. "Eu não sou um corpo. Eu sou livre. Porque eu ainda sou como Deus me criou. A salvação do mundo depende de mim" (Miracles, Lesson 206, p. 380). Tanta arrogância é inacreditável.
C. É uma forma de conhecimento, atingir o pensamento correto. Portanto, precisamos ser salvos da ignorância e não do pecado.
D. Salvação, no entendimento da Nova Era, é o alcançar-se através de compreender a sua própria divindade e bondade natural, combinada com o conhecimento apropriado.
Como você pôde ver, o Movimento Nova Era não é um ensino bíblico em nenhuma de suas maneiras. É um falso sistema religioso arquitetado pelo próprio Diabo. Ele contraria o Cristianismo em quase todas as suas principais doutrinas. Devemos anulá-lo, nos guardarmos dele e destruirmos tudo que pudermos. Será vencido, finalmente, naquele glorioso dia quando o Senhor Jesus retornar.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Será Que Podemos Entender Deus?

Num frio dia de inverno, um cristão a caminho de casa reparou numas sementes no chão. Um bando de pardais famintos se banqueteava nelas. O homem deu um passo na sua direção e os pardaizinhos começaram a ficar inquietos. Outro passo, e o seu desassossego aumentou. Quando chegou bem pertinho deles, de repente todos voaram.
O cristão ficou ali uns momentos refletindo no que acontecera. Por que é que os pardais fugiram assustados? Ele não tinha a mínima intenção de lhes fazer mal. Mas então percebeu que era muito grande.
Outra pergunta lhe ocorreu: como poderia andar no meio daqueles passarinhos sem assustá-los com o seu tamanho? Só se fosse possível tornar-se um pardal e unir-se a eles.
A analogia espiritual é clara. Nos tempos do Antigo Testamento, Deus apareceu às pessoas de várias maneiras: a Abraão por meio de mensageiros celestes, a Moisés numa sarça em chamas. Eles tiveram medo por Deus ser impressionante. Mas séculos depois, o anjo do Senhor apareceu a pastores e anunciou: “Na cidade de Davi vos nasceu hoje o Salvador, que é Cristo o Senhor” (Lucas 2:11).
Sim, Deus tornou-se homem para que não tivéssemos medo de nos aproximarmos dEle.
— Paul R. Van Gorder
* * *
É um miserável aquele que tem o conhecimento de todas as coisas, mas não conhece a Deus; mas aquele que conhece a Deus, ainda que não tenha o conhecimento de mais nada, é feliz.
— Santo Agostinho
* * *
Todos nós usamos o poder da eletricidade no nosso dia-a-dia, embora ninguém a compreenda verdadeiramente, nem saiba de onde vem ou como chegou aqui — e com certeza que nunca nenhum de nós a viu, apenas seus efeitos. Da mesma forma temos que aceitar a existência de Deus, embora não O entendamos completamente nem saibamos de onde veio. Apenas sabemos que Ele existe e que está aqui, que é onipresente, onisciente e onipotente!
A única coisa que a maioria de nós sabe sobre eletricidade é que funciona! Ligamos o interruptor e fazemos o contato com esta força invisível que faz o trabalho por nós. Da mesma maneira, temos que fazer contato, contato pessoal, com o poder de Deus através da oração, buscar espiritualmente o contato com Seu Espírito por meio da obediência às leis da Sua Palavra. Temos que nos valer de Deus como nos valemos da eletricidade, e deixar a Sua luz e poder entrarem nos cômodos da nossa vida para nos darem luz, energia e alegria de viver, deixando que Deus faça por nós muitas coisas que não podemos fazer sozinhos.
Basta estender a mão da fé e ligar o interruptor da decisão que faz contato e permite que esse poder comece a entrar na sua vida. Você, pessoalmente, não tem que saber todas as respostas. Basta ligar o interruptor, e funciona!
— David Brandt Berg


Maior do que os
nossos corações
Talvez você não se lembre,
mas Ele morreu por você.
Talvez você não acredite,
mas Ele Se importa com você.
Talvez você não se considere importante,
mas Ele o considera.
Talvez você não o aceite,
mas Ele lhe perdoou.
Talvez você não sinta a Sua presença,
mas Ele está com você.
Talvez você se condene,
mas Ele escolheu amá-lo.
Ele nos vê de maneira diferente.
Ele é tão grandioso,
muito maior do que os nossos corações.
— Ulrich Schaffer

O JESUS MORMON,O MORMONISMO TEM OUTRO JESUS




Extraído do livro: A Ilusão Mórmon
O Jesus mórmon não teve nascimento virginal, é irmão espiritual de Satanás; não foi Deus desde a eternidade, não é um em natureza, essência e substância com Deus Pai e com o Espírito Santo. Sua salvação não pode levar a pessoa ao "céu mais alto"; é necessário que a pessoa também faça boas obras. O Jesus mórmon é um Jesus falso, um Jesus que não existe a não ser como parte da ilusão mórmon.
Satanás pode dar "bons sentimentos" ou "experiências espirituais" aos que adoram este Jesus, porque Satanás produz imitações do tipo "anjos de luz" de Jesus para enganá-los. Mas o Jesus mórmon definitivamente não é o Senhor Jesus Cristo, bíblico, vivo, ressurreto em corpo, Deus da eternidade, Criador de todas as coisas (João 1:3). Não importa quanto o mórmon ame ao Jesus que ele conhece e à ele preste homenagem, é tolice fútil e fatal. E a doutrina do Deus-Adão de Brigham Young teve grande papel na formação deste Jesus falso do mito mórmon.
Os mórmons às vezes afirmam que Brigham Young não quis dizer que Adão era Eloim, mas sim um homem que atingiu a divindade em algum outro planeta. Eles podem também acrescentar que era Eloim que foi apresentado como o Deus que teve relações sexuais físicas com a "virgem" Maria, e não Adão. Parece fazer pouca diferença para os mórmos que Brigham Young repetidas vezes tenha dito e ensinado que "Adão é o único Deus com quem devemos lidar"; parece fazer pouca diferença que os líderes mórmons que o ouviram, citaram-no dizendo isto repetidas vezes; pareve fazer pouca diferença que muitos deles tenham falado em adorar este Deus-Adão como seu único Deus. Os mórmons que ouviram Brigham Young e o citaram criam que ele queria dizer que Adão era o "Deus" que teve relações sexuais com Maria e que Adão era o pai de Jesus Cristo - não em algum conceito espiritual, mas fisicamente. Depõe contra os mórmons modernos presumir corrigir seu profeta e todos os seus líderes agora, quando Brigham Young não os corrigiu então.
Ainda que Young na verdade tenha querido dizer que Eloim, um Deus de carne e sangue, teve relações sexuais físicas com a "virgem" Maria, isto ainda é uma afirmação blasfema. Isto significa que Maria não era virgem quando Jesus nasceu, como a Bíblia o afirma. Deus violou os direitos conjugais de José forçando-lhe um relacionamento adúltero - a própria coisa que ele proíbe - com Maria. Deus não viola seus próprios mandamentos! Que Deus tenha misericórdia daqueles que ousam abaixar-se tanto em desonrá-lo e à sua Palavra para salvar a Brigham Young! Jesus nasceu por milagre do Espírito Santo que capacitou a virgem Maria a conceber, não por via de relações sexuais físicas com um Deus namorador!
A propósito, Adão não existia antes de ser criado. Como Deus diz claramente, primeiro vem o natural, depois o espiritual (ver 1 Coríntios 15:46). Quando Jesus disse: "Antes de Abraão EU SOU", estava declarando que antes de Abraão existir, Jesus era o Deus Eterno! Certamente, Abraão existiu fisicamente antes do homem Jesus. Jesus como Deus, existiu desde a eternidade.
Deus ama aos mórmons e eu também. O que posso fazer é orar para que o bisturi da verdade contenha a anestesia de seu amor à medida que ele usar estes fatos para operar os corações dos mórmons que honestamente desejam conhecer a verdade.
Com pesar genuíno, mas com certeza absoluta, repetimos: ao negar, a igreja mórmon, a doutrina do Deus-Adão faz de Brigham Young um profeta falso. Isto significa que a igreja dos Santos dos Últmos Dias é falsa. Aceitar tal doutrina é rejeitar a Bíblia e o bom senso. Também nega o profeta e presidente, Spencer W. Kimball.
Estes fatos deixam os seguidores mórmons sem saída. Deus não quer que os mórmons se desesperem, mas deseja que se lhes abram os olhos para o Senhor Jesus Cristo bíblico. Ele os ama e quer salvá-los do pecado e do inferno e da ilusão do mormonismo e do seu falso Cristo antes que seja eternamente tarde demais. Santanás sempre tem uma resposta, razão pela qual a maioria dos cultos basicamente nunca mudam, mesmo quando totalmente expostos. Entretanto, Deus revelar-se-á aos mórmons honestos que buscam e que estão dispostos a encarar os fatos e não tentar fugir da verdade escondendo-se por trás de seu "testemunho" ou de seu "queimor no seio" (ver capítulo 13) ou algumas das respostas inteligentes mas desonestas de Satanás.
A "revelação" mórmon tem levado seus "profetas" e seu povo a um labirinto de contradição impossível, de confusão e de dissimulação. Por favor, não se desespere. Volte-se para o Senhor Jesus Cristo e ele o salvará e curará seu coração partido. O Senhor Jesus Cristo bíblico, que eternamente é Deus, dar-lhe-á algo mil vezes mais doce do que o mormonismo ou o Jesus mórmon jamais poderiam dar. A salvação dada por Cristo (que corresponde à exaltação mórmon) é um dom (veja Romanos 6:23). Invoque o nome do Senhor Jesus Cristo para salvá-lo (veja Romanos 10:13), creia que Ele o fez, e vocé pode ter a certeza de estar salvo agora (veja 1 João 5:13).
O MORMONISMO TEM OUTRO JESUS
A Igreja Mórmon (Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias) afirma que seus membros adoram Jesus Cristo. O Mormonismo afirma ser uma igreja cristã, mas ela não tem o mesmo Jesus dos cristãos. Os Mórmons, na verdade, adoram um falso Cristo. Continue lendo e veja porque.
A Bíblia afirma que Jesus foi gerado pelo Espírito Santo e nasceu de uma virgem (Mateus. 1:18-25, Lucas 2:26-35). A Igreja Mórmon nega esta verdade. O segundo presidente da Igreja Mórmon declarou: "Jesus não foi gerado pelo Espírito Santo" (Jornal de Discursos, vol.1, p.51). Em verdade, o Jesus dos Mórmons foi gerado numa relação sexual entre Maria e Deus Pai (que possui um corpo físico). Um líder Mórmon escreveu recentemente: "foi a pessoa do Pai que gerou o corpo de Jesus " (O Vidente, p.158). O apóstolo atual dos Mórmons, Bruce Mc Conkie, fala de Cristo: "ele foi gerado, concebido e nascido no curso natural dos acontecimentos, ..." (Doutrina Mórmon, p.742).
O Jesus da Bíblia é Deus. Ele sempre foi Deus (João.1:1, Filipenses 2:6 e Hebreus.1:8). Essa não é a verdade sobre o Jesus dos Mormons. De acordo com a Igreja Mórmon, Jesus tornou-se um deus. Joseph Smith declarou: "eu sempre declarei que Deus é uma pessoa distinta, Jesus Cristo, uma pessoa separada e distinta de Deus Pa,i e que o Espírito Santo é uma pessoa distinta e um espírito; e que estes três formam... três deuses". (História da Igreja, vol.6, p.474).
Em outubro de 1984 um apóstolo mórmon declarou: "Qualquer um que crê e ensina sobre Deus Pai e aceita a divindade de Cristo e do Espírito Santo ensina a pluralidade dos deuses" (Insígnia, nov. 84, p.68). O apóstolo mórmon Bruce Mc Conkie disse: "o Senhor Jesus trabalhou pela sua própria salvação" (Nossa Relação com o Senhor, p.9).
Na Bíblia Jesus é adorado (Mateus.8:2, Marccos.5:6, Lucas 24:52, João 9:38 e Hebreus 1:6). O Mormonismo diz que Jesus não deve ser adorado. Bruce Mc Conkie declara: "nós não adoramos o Filho" (Nossa Relação com o Senhor, p.5). Para um Mórmon, Jesus é apenas "um membro importante da divindade" (Insígnia, Jan/84, p.17).
O Jesus bíblico foi o mais misericordioso de todos os homens. Ele declarou: "pois o Filho do homem não veio para destruir as almas dos homens, mas para salvá-las" (Lucas 9:56). Ele mostrou isso nos acontecimentos que envolveram sua crucificação e ressurreição. Ele foi escarnecido, cuspido, esbofeteado e açoitado. Os soldados de Pilatos coroaram-no de espinhos. Mesmo assim, Jesus não tentou defender-se, ele que tinha o poder de invocar milhares de anjos para socorre-lo (Mateus 26:53) Quando os soldados o pregaram na cruz, Cristo orou: "Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem" (Lucas 23:34). Em sua morte houve um terremoto e o véu do santuário se rasgou em duas partes, sem causar, porém, qualquer outro dano (Mateus 27:50-51). Na sua ressurreição houve outro terremoto, que também não causou dano algum. Em vez disso, "abriram-se os sepulcros e muitos corpos de santos que dormiam ressuscitaram" (Mateus 27:52).
Este não é o Jesus dos Mórmons. O Livro de Mórmon registra os eventos que supostamente aconteceram no Hemisfério Ocidental por ocasião da morte de Cristo. Segundo esses registros, 16 cidades foram destruídas com todos os seus habitantes, alguns tendo sido queimados, outros submergidos no mar e alguns outros sepultados sob toneladas de terra e pedras. O Livro de Mórmon narra que aqueles que "mataram e apedrejaram os profetas e os baniram" forma poupados, enquanto mulheres e crianças inocentes morreram (3 Nefi 8:25). Quando se completou a destruição, uma voz foi ouvida assumindo a responsabilidade pelas vidas destroçadas e as cidades transformadas em escombros. De acordo com o Livro de Mormon, a pessoa responsável por tal carnificina foi "Jesus Cristo, o Filho de Deus" (3 Nefi, 9:15). Em lugar de Salvador, o Jesus dos mórmons é um assassino. O cristo da Bíblia veio "para dar vida" (Jo.10:10). O Jesus dos mórmons é o responsável pela morte de milhares e milhares. Tradução de Mary Schultze para o CPR
Os líderes mormons já admitiram que eles crêem num outro Jesus. O oficial da Igreja Mórmon declarou: "é verdade que muitas das igrejas cristãs adoram um Jesus Cristo diferente do Jesus dos Mormons" (Insígnia, maio 77, p.26).
Não há salvação na adoração de um falso Cristo (Mt.24:24). Um Jesus que não seja o verdadeiro Jesus da Bíblia não tem poder para salvar. Somente depositando confiança total no Jesus da Bíblia é que se pode obter vida eterna. Paulo alertou sobre "outro Jesus" em 2 Co.11:4. O Jesus dos Mormons é outro Jesus! Confiar no Jesus do Mormonismo nunca vai nos levar à vida eterna. A Bíblia apresenta o verdadeiro Jesus e o verdadeiro plano de salvação. Só o Jesus da Bíblia pode oferecer salvação eterna. "E não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos" (At.4:12).
Como se pode alcançar a vida eterna? A Bíblia ensina: "Crê no Senhor Jesus, e serás salvo" (At.16:31). Crer não significa ter apenas um conhecimento superficial sobre Jesus como Salvador ou simplesmente dizer que se crê nele. O verbo crer na Bíblia significa colocar total confiança em Cristo e depender somente dele para ter a vida eterna. Ser membro de igreja não significa estar salvo. Batismo não salva. Boas obras e boa moral não salvam. Somente a graça de Deus, através da fé em Jesus Cristo, pode oferecer a vida eterna. A Bíblia diz: "eu publicarei essa justiça tua; e quanto às tuas obras, elas não te aproveitarão" (Isaías. 57:12). Jesus disse: "a obra de Deus é esta, que creiais naquele que por ele foi enviado" (Jo.6:29).
Não ponha sua confiança numa igreja, nem no batismo, nem nos profetas e, muito menos, num falso Cristo. Ponha sua fé somente no Jesus da Bíblia. Ele promete que "todo aquele que nele crê não perece, mas tem a vida eterna" (João 3:16). E faz um convite especial: "Vinde a mim, todos vós que estais cansados e sobrecarregados, eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para as vossas almas" (Mateus 11:27-28).

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

A Primeira Visão de Joseph Smith





Novas Descobertas Sobre a Primeira Visão de Joseph Smith
Relato Oficial De Joseph Smith da Primeira Visão
"No decorrer do segundo ano após nossa mudança para Manchester, houve, no lugar onde morávamos, uma agitaçao anormal sobre questoes religiosas. Começou entre os metodistas, mas logo se generalizou entre todas as seitas naquela regiao do país. . . . e grandes multidoes se uniam aos diferentes partidos religiosos. . . . Uns lutavam pela fé metodista, outros pela presbiteriana e outros pela batista. . . . minha mente tornou-se um tanto favorável à seita metodista . . . mas tao grande era a confusao e a contenda entre as diferentes denominaçoes, que era impossível . . . chegar a uma conclusao certa acerca de quem estava certo e de quem estava errado. . . . Assim, de acordo com esta minha resoluçao de pedir a Deus, retirei-me para um bosque, a fim de realizar o meu intento. Foi na manha de um lindo e claro dia, nos primeiros dias da primavera de mil oitocentos e vinte . . . . ajoelhei-me e comecei a oferecer o desejo de meu coraçao a Deus. . . . vi uma coluna de luz acima de minha cabeça. . . . Quando a luz repousou sobre mim, vi dois Personagens, cujo resplendor e glória desafiam qualquer descriçao. . . . Um Deles falou-me, chamando-me pelo nome, e disse, apontando para o outro: "Este é o Meu Filho Amado. Ouve-O" . . . perguntei aos Personagens que estavam na luz acima de mim, qual de todas as seitas era a verdadeira e a qual deveria unir-me. Foi-me respondendo que nao me unisse a nenhuma delas, porque todas estavam erradas. . . . Percebi logo que a narraçao da história havia provocado uma enorme animosidade contra mim, entre os mestres da religiao, e foi a causa de grande perseguiçao que continuava a aumentar e, embora eu fosse um obscuro menino, de pouca idade, com apenas catorze para quinze anos . . . homens de altas posiçoes preocupavam-se o bastante em excitar a opiniao pública, criando-me uma perseguiçao amarga. E isso era comum entre todas as seitas, todas se uniram para me perseguir." ("Pérola de Grande Valor", Joseph Smith - História 1:5-8, 14-19, 22)
A estória da Primeira Visão de Joseph Smith — citada acima — é uma das alegações de fundamentação da verdade da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias (Mórmons). Sua importância foi descrita como sendo a "segunda depois da crença na divindade de Jesus de Nazaré". (James B. Allen, professor da Brigham Young University, em "The Significance of Joseph Smith's First Vision in Mormon Thought," Dialogue: A Journal Of Mormon Thought, Outono 1966, pág. 29. Allen era um bispo dos SUD na época)
O Apóstolo Mórmon Hugh B. Brown declarou:
"A Primeira Visão do Profeta Joseph Smith constitui a base da Igreja que mais tarde foi organizada. Se esta Primeira Visão foi apenas uma ficção da imaginação de Joseph Smith, então a Igreja Mórmon é o que seus caluniadores declaram ser - uma impostura ímpia e deliberada" (The Abundant Life [A Vida Abundante], pp. 310-311).
Se existe uma chance, ainda que remota, de que este ponto central na história Mórmon seja uma invenção, qual o "Santo dos Últimos Dias" (SUD) não quereria saber todos os fatos pertinentes? Este folheto fornece evidência histórica que coloca A Primeira Visão de Joseph Smith sob uma nova luz. Muitos Santos dos Últimos Dias hoje continuam desconhecendo detalhes históricos significantes que foram intencionalmente omitidos ou suprimidos, inclusive os seguintes fatos:2
(1) De acordo com a evidência histórica, o fato de Joseph Smith ter se perguntado qual era a igreja verdadeira não poderia ter sido movido por um reavivamento em 1820, já que não houve reavivamento em 1820 em nenhum lugar próximo a Manchester, Nova York, onde ele estava vivendo. Um reavivamento, como descrito por Joseph Smith, ocorreu lá, sim, em princípios de 1824. Contudo, isto vem então destruir seriamente toda a história de Joseph, porque não há tempo suficiente entre a Primeira Visão e a publicação, em 1830, do Livro do Mórmon, para todos os acontecimentos descritos na estória da Primeira Visão.
(2) Existem outros relatos anteriores à Primeira Visão, inclusive um manuscrito do próprio Joseph Smith, que não faz nenhuma menção à aparição do Pai e do Filho. Pelo contrário, estes relatos anteriores se referem a um anjo, um espírito, muitos anjos, ou o Filho. A estória na forma atual, com o Pai e o Filho, não aparece até 1838, muitos anos depois que Joseph alegou ter tido a visão.
(3) Os detalhes agora conhecidos sobre o começo da vida de Joseph contradizem sua alegação de que ele foi perseguido em 1820 por contar a estória da Primeira Visão. Como jovem, ele participou de encontros Metodistas, e mais tarde entrou para uma classe de aula da Igreja Metodista. Nenhuma perseguição foi registrada.
Nenhum Reavivamento Em 1820
A vizinhança de Joseph Smith não experimentou nenhum reavivamento em 1820 como ele descreveu, no qual "grandes multidões" teriam entrado para as igrejas Metodista, Batista e Presbiteriana. De acordo com fontes anteriores, inclusive relatórios de conferências de igrejas, jornais, informativos eclesiásticos, registros de presbíteros e entrevistas publicadas, nada ocorreu em 1820-21 que se encaixe com a descrição de Joseph. Não houve ganhos significativos no número de membros das igrejas dentro da área de Palmyra-Manchester, Nova York,3durante o período de 1820-1821 tais como sucedem em grandes reavivamentos. Por exemplo, em 1820 a Igreja Batista em Palmyra somente recebeu 8 pessoas através de profissão de fé e batismo; a Igreja Presbiteriana foi acrescida de 14 membros, enquanto que o circuito Metodista perdeu 6 membros, caindo de 677 em 1819 para 671 em 1820 e descendo para 622 em 1821.4
Em seu relato de 1838, Joseph Smith afirmou que sua mãe, irmã e dois irmãos foram levados a entrar para a Igreja Presbiteriana local como resultado desse reavivamento de 1820. Entretanto, a mãe de Joseph, Lucy, nos conta que o reavivamento que a levou a entrar para a igreja aconteceu depois da morte de seu filho, Alvin. Alvin morreu em 19 de novembro de 1823, e em seguida àquela perda dolorosa Lucy Smith relata que:
". . . nessa época houve um grande reavivamento na religião, e a vizinhança inteira ficou muito entusiasmada com o assunto; e nós, em meio ao resto do pessoal, nos arrebanhamos para a casa de reuniões para ver se havia uma palavra de consolo para nós, que pudesse aliviar nossos sentimentos sobrecarregados" (Primeiro esboço de Lucy Smith's History ["A História de Lucy Smith,"] pág. 55, Arquivos da Igreja SUD).
Lucy acrescenta que embora seu marido somente houvesse participado das primeiras reuniões, ele não fazia objeção de que ela ou as crianças "fossem à igreja ou se tornassem membros."
Existe bastante evidência adicional de que o reavivamento ao qual Lucy se refere tenha mesmo ocorrido no começo da primavera de 1824. Foi relatado em pelo menos uma dúzia de jornais e informativos religiosos (veja por exemplo, uma carta de George Lane, datada de 25 de janeiro de 1825, no Methodist Magazine 8, [abril de 1825]: 159, e uma nota num jornal de Palmyra, o Wayne Sentinel 1 [15 de setembro de 1824] :3).5 Registros de igrejas dessa época mostram relevantes acréscimos no número de membros devido ao recebimento de novos convertidos. A Igreja Batista recebeu 94, a Igreja Presbiteriana 99, enquanto que a obra Metodista aumentou mais 208 membros. Nenhum reavivamento trazendo "grandes multidões" ocorreu em 1820 na área de Palmyra-Manchester, como Joseph alegou. Fica claro, a partir destas evidências, que o reavivamento que Joseph Smith descreveu não ocorreu em 1820, mas em 1824. Quando Joseph Smith escreveu a versão de 1838 de sua história, ele arbitrariamente mudou o reavivamento quatro anos para trás e o fez parte de uma estória da Primeira Visão que nem sua mãe nem outros associados próximos tinham ouvido falar naqueles dias. (Para mais detalhes veja: Dialogue: A Journal of Mormon Thought [Diálogo: Um Jornal de Pensamento Mórmon], Primavera 1969, págs. 59-100.)
Uma discrepância de quatro anos causa algum problema maior para a estória de Joseph? Certamente que sim! Joseph descreveu uma seqüência de 10 anos de acontecimentos que começa com a Primeira Visão e termina com a publicação do Livro de Mórmon em 1830. Se esta seqüência não começa até 1824, sobra apenas seis anos para se encaixar a seqüência dos dez anos que Joseph alega que ocorreram antes do Livro de Mórmon ser impresso. Como aparece na estória da escritura Mórmon, Joseph diz que em 1823, três anos depois da Primeira Visão de 1820, ele foi visitado pelo anjo Moroni. Moroni fala para Joseph sobre as tábuas de ouro, mas diz que ele deveria esperar quatro anos até obtê-las. Em 1827 Joseph consegue as tábuas de ouro e três anos mais tarde (1830) publica o Livro de Mórmon.
Entretanto, lembre-se que Joseph ligou a Primeira Visão a um grande entusiasmo na área de Palmyra-Manchester. Como documentado acima, agora sabemos que este reavivamento ocorreu, não em 1820 mas em 1824. Isto significa que a visita inicial do anjo Morôni três anos depois da Primeira Visão teria que ser datado em 1827. Quando nós acrescentamos os quatro anos adicionais que Joseph disse que tinha que esperar para conseguir as tábuas, ele não as poderia ter recebido até 1831. A esta altura o Livro de Mórmon já estava impresso. A seqüência de 10 anos de acontecimentos que Joseph desvenda nesta estória da Primeira Visão simplesmente não se encaixa no período de tempo entre 1824 e a data de publicação do Livro de Mórmon em 1830.
Como é que a estória das origens dos Mórmons se torna tão confusa? Parte da resposta é encontrada no fato de que o próprio Joseph Smith contou a estória de várias maneiras diferentes.
Uma Estória Em Constante Mudança
Por volta de 1832, Joseph Smith começou um relato da origem da Igreja Mórmon (o único escrito por sua própria mão) que é consideravelmente diferente da estória oficial da Primeira Visão que ele ditou uns seis anos mais tarde. Este relato de 1832, que foi referido como a "estranha estória" de Joseph, nunca foi terminada e por muitos anos permaneceu inacessível ao público. Foi publicada em BYU Studies [Estudos da Universidade de Brigham Young], Primavera de 1969, pág. 278ff, e também está incluída em The Personal Writings of Joseph Smith [Escritos Pessoais de Joseph Smith] de Dean C. Jesse (Salt Lake City: Deseret Book, 1984).
Nesta versão, Joseph se apresenta como um garoto que, entre a idade de 12 e 15 anos, era um leitor da Bíblia perceptivo e comprometido. Ele alega que foram seus estudos das Escrituras que o levaram a compreender que todas as denominações estavam erradas. Ele escreveu:
". . . buscando nas Escrituras, descobri que a humanidade não se achegou ao Senhor, mas que apostatou da verdadeira fé viva, e que não havia sociedade ou denominação que se tivesse construído sobre o Evangelho de Jesus Cristo, como registrado no Novo Testamento" (Personal Writings [Escritos Pessoais] pág. 5).
Seis anos mais tarde, quando Joseph lançou seu relato oficial da Primeira Visão, ele mudou sua estória e não mais alegou que seu estudo pessoal da Bíblia o tivesse levado à conclusão de que todas as igrejas estavam erradas. Pelo contrário, ele disse que o Pai e o Filho lhe disseram que todas as igrejas estavam erradas e que "ele não deveria entrar para nenhuma delas" (ironicamente, os historiadores Mórmons documentaram o fato de que Joseph Smith entrou para uma classe de aula da Igreja Metodista em 1828).( Linda King Newell e Valeen Tippetts Avery, Mormon Enigma, Emma Hale Smith, University of Illinois Press, 2a ediçao, 1994, pág. 25.) Ele alegou estar surpreso de seu pronunciamento, pelo que acrescentou entre parênteses que "nessa época nunca tinha passado por seu coração que todas fossem erradas". Joseph, porém, se contradiz a si mesmo, pois em alguns parágrafos anteriores, nesse mesmo relato, ele afirmou: "Eu freqüentemente dizia para mim mesmo . . . Qual de todos esses grupos está certo? Ou estão todos errados de uma vez?" Esta declaração aparece no manuscrito original (veja o Brigham Young University Studies [Estudos da Universidade de Brigham Young], citado anteriormente, pág. 290); mas uma contradição tão séria assim não poderia ser permitida a continuar sendo parte da versão oficial, e depois da morte de Joseph, então, as palavras embaraçosas foram tiradas fora da edição.
Mesmo sem a contradição, o relato de 1838 se conflitua com a versão de 1832. No relato de 1832, é a leitura da Bíblia de Joseph que o move a buscar a Deus, enquanto que na estória de 1838 é um reavivamento (não-existente em 1820) que o motiva. Na versão de 1832, Joseph somente menciona a aparição de Cristo, enquanto que na de 1838 ele alega que tanto o Pai como o Filho apareceram. No relato de 1832, ele já sabe que todas as igrejas estão erradas, enquanto que na estória de 1838 diz que nunca lhe ocorreu que todas fossem erradas até que as duas deidades o informaram deste fato.
A mãe de Joseph, da mesma forma, não sabia nada de uma visão do Pai e do Filho no Bosque Sagrado. No seu relato não-publicado, ela põe a origem do Mormonismo numa visita de um anjo ao quarto. Joseph, nessa época, estava "ponderando sobre qual das igrejas era a verdadeira." O anjo lhe disse: "não há uma igreja verdadeira na Terra; não, nenhuma" (Primeiro esboço de "Lucy Smith's History" ["A História de Lucy Smith"], pág. 46, Arquivos da Igreja SUD).
Ainda uma nova versão da Primeira Visão foi publicada em 1834-35 no informativo Messenger and Advocate [Mensageiro e Advogado] dos Santos dos Últimos Dias (vol. 1, págs. 42, 78). Este relato foi escrito pelo líder da SUD, Oliver Cowdery, com a ajuda de Joseph Smith. Conta como um reavivamento em 1823 fez com que o jovem Joseph Smith de 17 anos de idade7 se motivasse ao assunto de religião. De acordo com Cowdery, Joseph "desejava saber por si mesmo a certeza e a realidade da religião pura e santa" (pág. 78). Ele também orava que "se um Ser Supremo realmente existia, ele pudesse ter a certeza de que Ele o aceitava" e que por "alguma forma de manifestação sentisse que seus pecados estavam perdoados" (id. 78, 79). De acordo com este relato, um anjo (não uma deidade) apareceu no quarto de Joseph para lhe dizer que seus pecados estavam perdoados.
Os conflitos produzidos por este relato são numerosos. Primeiro, a data do reavivamento é dada como sendo 1823, ao invés de 1820. Segundo, se Joseph já tinha tido uma visão do Pai e do Filho em 1820, por que precisava orar em 1823 sobre a existência ou não de um Ser supremo? Terceiro, quando o reavivamento o incitou a orar, o personagem que aparece é um anjo, não o Pai e o Filho. Quarto, a mensagem do anjo é mais um perdão de pecados do que um anúncio de que todas as igrejas estavam erradas.
Estes relatos amplamente divergentes levantaram sérias questões sobre a autenticidade da estória da Primeira Visão de Joseph Smith. Pessoas distintas podem ter distintos pontos de vista sobre o mesmo acontecimento; mas quando uma pessoa conta uma estória contraditória sobre o mesmo acontecimento, temos razão para questionar tanto a pessoa como o acontecimento.
Perseguição ou Aceitação?
Hoje a estória da Primeira Visão não apenas enfrenta um problema com relação à data, historicamente verificada, do reavivamento de Palmyra, Nova York, e com relatos anteriores de Joseph sobre o acontecimento, mas também entra em conflito com o que nós sabemos sobre seus primeiros anos em Palmyra. Em sua versão oficial, Joseph Smith alega que foi perseguido por todas as igrejas nessa área "porque eu continuava a afirmar que tinha tido uma visão." Entretanto, isto contradiz um dos associados de Joseph na época. Orsamus Turner, um aprendiz de impressor em Palmyra em 1822, estava num "clube de debates de jovens" com Joseph Smith. Ele se lembrou que Joseph "depois de captar uma centelha de Metodismo . . . se tornou um exortador muito tolerável nas reuniões noturnas" (History of the Pioneer Settlement of Phelps and Gorham's Purchase [História do Assentamento Pioneiro de Phelps e a Compra de Gorham], 1851, pág. 214). Assim, ao invés de ter oposição e perseguição como seus relatos de 1838 alegam, o jovem Joseph era bem-vindo e permitido a exortar durante a pregação noturna Metodista. Este ponto é sustentado pelo historiador da Brigham Young University [Universidade de Brigham Young] e bispo dos SUD, James B. Allen. Allen não encontrou praticamente nada para sustentar a alegação de Joseph de que ele contou a estória da Primeira Visão logo depois dela ter acontecido em 1820, e que sofreu perseguição como resultado; ou inclusive de que Joseph estava contando sua estória dez anos mais tarde.
"Há pouca ou quase nenhuma evidência, entretanto, de que no começo de 1830, Joseph Smith estivesse contando a estória em público. Pelo menos, se é que ele a estava contando, ninguém parecia considerá-la importante o suficiente para tê-la registrado na época, e ninguém estava criticando-o por aquilo. Nem mesmo em sua própria estória Joseph Smith menciona ter sido criticado no período em que contava a estória da Primeira Visão" ("The Significance of Joseph Smith's First Vision in Mormon Thought." ["A importância da Primeira Visao de Joseph Smith no Pensamento Mórmon], Dialogue: A Journal of Mormon Thought [Diálogo: Um Jornal de Pensamento Mórmon], Outono de 1966, pág. 30).
Conclusao
De todas as linhas disponíveis de evidência, portanto, a versão "oficial" de 1838 da estória da Primeira Visão de Joseph Smith parece ser mito e não história:
Não houve reavivamento em nenhum lugar na área de Palmyra-Manchester, Nova York, em 1820.
Os acontecimentos conforme contados por Joseph Smith não se encaixariam num período de tempo entre o reavivamento de 1824 e a publicaçao de 1830 do Livro de Mórmon.
Joseph era bem-vindo, e não perseguido pelos Metodistas.
Em seu relato de 1832, Joseph disse que foi por estudo pessoal da Bíblia que ele determinou que todas as igrejas eram apóstatas, enquanto que em seu relato de 1838 ele disse que "nunca passou por seu coração que todas estivessem erradas".
Em sua versão de 1832, Joseph alegou ter tido apenas uma visão de Cristo e em sua versão de 1835 Joseph contou sobre a visita de um anjo, enquanto na estória de 1838 a mensagem veio do Pai e do Filho.
Ninguém conheceu a versão de hoje da Primeira Visão até depois que Joseph a tivesse ditado em 1838, e nenhuma fonte de publicação a menciona até 1842 (id. pág. 30ff).
Os conflitos e contradições trazidos à luz pela evidência histórica precedente demonstram que a estória da Primeira Visão, conforme apresentada pela Igreja Mórmon hoje, deve ser considerada como sendo invenção da mente muito imaginativa de Joseph Smith. Os fatos históricos e as próprias palavras de Joseph a desacreditam.
— Wesley P. Walters
Este trabalho é apresentado com a oração de que o leitor possa perceber o engano e o perigo do Mormonismo e não se tornar emaranhado por ele, e que os Mórmons sinceros, que infelizmente estejam enganados por ele, possam ser recuperados e encontrem o verdadeiro Caminho de salvação na Bíblia e no Salvador que ela revela.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

Histórico
O mormonismo, como todas as religiões, teve também seu fundador, Joseph Smith Jr., que nasceu a 23 de dezembro de 1805. Smith nasceu no estado de Vermont, nos Estados Unidos, filho de Joseph e Lucy Smith, viveu de 1805 a 1844. Sua criação deu-se em meio à superstições, pois sua mãe era mística e seu pai obcecado por procurar tesouros perdidos . Em 1820, “Deus” - o Pai, e “Jesus Cristo” apareceram a Smith e ele ficou sabendo que nenhuma das igrejas da Terra eram verdadeiras (JS-H1:1-20 – Apêndice do Livro de Mórmon, pág.202 – Edição de 1995 – impresso em 1998). Nessa visão que teve Smith viu dois seres em pé, acima dele, os quais brilhavam mais que o sol. Um dos seres chamou Joseph pelo nome e apontando para o outro disse: “Este é o meu filho amado, ouve-o”. O próprio Smith é que identificou os seres como sendo Deus e Jesus. Posteriormente foi visitado pelo anjo Morôni (que era, supostamente, uma pessoa que viveu no passado) que lhe falou sobre um livro com lâminas de ouro enterrado na colina de Cumorah, no qual estaria registrada a “história” dos antigos habitantes do continente Americano e a “plenitude do evangelho Eterno”. No dia 22 de setembro de 1827, Smith diz ter encontrado o tal livro bem como dois aros de prata presos a um peitoral, os quais denominou Urim e Tumim. Com a ajuda desses dois aros começou a tradução das lâminas de ouro. Ë questionável como é que duas lâminas de ouro poderiam ajudá-lo a traduzir hieróglifos estranhos, visto que Smith só conhecia o Inglês (sobre isso falaremos mais tarde). Bom, em 1830, publicou o livro com o título de Livro de Mórmon (JS-H1:66-67,75).

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

A QUESTÃO DO SANGUE E A BÍBLIA(TJ)




O que devo fazer? Meu filho está respirando com muita dificuldade. Sua contagem sangüínea está perigosamente baixa. Seu ritmo cardíaco já é de 200p/min, e está aumentando. Os médico nos disseram que se não houver uma transfusão, ele morrerá de insuficiência respiratória e parada cardíaca. Expansores de plasma não ajudarão a esta altura, ele precisa de mais glóbulos vermelhos. Horrivelmente pálido e com os olhos muito abertos, ele olha para mim e sussurra: "Ajude-me papai". Devo deixar meu filho morrer, baseado na palavra de uma organização que tem frequentemente mudado sua opinião sobre transplante de órgãos, vacinas, deveres civis?
Devo deixar meu filho, minha criança morrer? É isto realmente que Jeová espera que eu faça? Como me sentirei se a proibição do sangue se tornar apenas mais uma velha doutrina da STV (Sociedade Torre de Vigia)? Serei capaz de me perdoar?
Esse deve ter sido o dilema na mente de algumas testemunhas-de-jeová quando teve de se deparar com a necessidade clínica da transfusão ou reposição sangüínea.
Quando a transfusão de sangue foi proibida pelo Corpo Governante, grupo de lideranças internacionais das testemunhas-de-jeová, a vacinação e a inoculação de soros já eram proibidas. Com base em Atos 15.20,29, "Na verdade pareceu bem ao Espírito Santo e a nós, não vos impor mais encargo algum, senão estas coisas necessárias: Que vos abstenhais das coisas sacrificadas aos ídolos, e do sangue...", afirmaram que a transfusão de sangue também era antibíblica, pois era ó mesmo que comer o sangue.
Como tudo que é definido arbitrariamente por esse grupo de "teólogos", esse ensinamento absurdo também foi amplamente aceito e divulgado inquestionavelmente pelos membros dessa seita em todo o mundo, gerando forte reação por parte da classe médica e das autoridades governamentais. Mas nada disso fez que mudassem de opinião.
Basicamente, a STV (Sociedade Torre de Vigia), sede mundial das testemunhas-de-jeová no Brooklin (EUA), argumentou este ensinamento da seguinte maneira:
"Um paciente no hospital pode ser alimentado pela boca, pelo nariz ou pelas veias. Quando soluções de açúcar são dadas por via intravenosa, isso é chamado alimentação intravenosa. Portanto, a própria terminologia do hospital reconhece como alimentação o processo de colocar nutrição em nosso sistema pelas veias. Conseqüentemente, o enfermeiro que administra a transfusão está alimentando o paciente com sangue por via intravenosa, e o paciente que recebe o sangue está comendo pelas veias"1 (grifo nosso).
Atualmente, a STV traz o mesmo ensinamento, estabelecendo entre seus membros (sócios) que toda a recepção interna de substância orgânica de outro ser vivo, inclusive o sangue, não difere em nada de qualquer refeição feita naturalmente por via oral. Outra analogia que usam para estabelecer a idéia de que a transfusão intravenosa é o mesmo que a ingestão de sangue diz:
"Algumas pessoas podem raciocinar que receber uma transfusão de sangue realmente não é comer. Mas não é verdade que quando um. paciente está impossibilitado de comer pela boca, os médicos freqüentemente alimentam-no pelo mesmo método que uma transfusão de sangue é administrada? Examine as- Escrituras cuidadosamente e note que elas nos dizem para nos mantermos livres de sangue e nos abstermos de sangue (At 15.20, 29). O que significa isso? Se um médico lhe dissesse para se abster de álcool, será que isso significaria simplesmente que você não deveria tomar álcool pelo meio natural, ou seja, pela boca, mas que poderia transfundi-lo diretamente nas suas veias? É claro que não! Assim também se abster de sangue significa não introduzi-lo nos nossos corpos de modo nenhum"2 (grifo nosso).
Uma pessoa desavisada que for abordada com essas argumentações e exemplos, certamente ficará muito confusa e será facilmente seduzida, pois parecem muito racionais. Mas se submetermos esses argumentos a uma contra-refutação, logo perceberemos o quanto são frágeis e desprovidos de lógica e honestidade intelectual. Vejamos:
Vamos considerar dois pacientes em um hospital. Um deles com grave desnutrição e o outro, vítima de um terrível acidente no qual perdeu muito sangue. Se transfusão de sangue é o mesmo que alimentação via oral, ou vice-versa, conforme afirmam as testemunhas-de-jeová, poderia um médico salvar esses pacientes ministrando uma rica e equilibrada refeição ao acidentado e uma vigorosa transfusão de sangue ao pobre desnutrido? É obvio que não!
Qualquer médico de bom e são juízo, submeteria a vítima de acidente a uma imediata reposição sangüínea e ao paciente desnutrido seria ministrada uma alimentação rica em nutrientes necessários à sua reabilitação física.
Isso prova definitivamente que transfusão intravenosa não é o mesmo que ingestão via oral, como fazem parecer as testemunhas-de-jeová. O sangue, pelo sistema circulatório, leva a todos os órgãos do corpo humano oxigênio e nutrientes vitais, indispensáveis à vida, mas não pode substituir os alimentos digeridos pelo processo digestivo natural. (veja em nosso site-www.icp.com.br simulação da circulação sangüínea.)
O Corpo Governante adotou ainda o argumento do médico Jean Baptiste Denys, do século XVII, um dos pioneiros na técnica de transfusões, que se pronunciou da seguinte forma:
"Ao realizar uma transfusão, isso nada mais é do que nutrir por meio de um caminho mais curto do que o normal, ou seja, colocar nas veias sangue já feito em vez de tomar alimento, que só depois de várias mudanças se transforma em sangue".3
A citação de Denys, todavia, não encontra hoje sequer apoio entre os médicos ligados à STV, visto que o juramento que se faz quando se conclui um curso de medicina isenta o formando de quaisquer vínculos religiosos, restando-lhe apenas responder da forma mais responsável possível pelas vidas que lhe forem confiadas no transcurso de sua carreira que será fatalmente quebrada se obedecerem tal determinação da STV. Ou seja, em vez de salvarem uma vida, poriam a mesma a perder. Qualquer pessoa sabe que para o sangue se tornar alimento deve ser ingerido como tal, ingressando no organismo pela boca, descendo até o aparelho digestivo, onde será processado e transformado, em sua parte proveitosa, em nutrientes: Efeito que não se alcança na transfusão intravenosa.
Todos esses absurdos engendrados pelo Corpo Governante formaram um obstáculo quase que intransponível na história das Testemunhas de Jeová, uma vez considerada a hipótese de se extinguir tal doutrina, como ocorreu no passado com a proibição da vacina e do transplante de órgãos, agora liberados. Obviamente, quando isso acontecer, a STV se defrontará com um colapso sem precedentes entre seus membros em todo o mundo. Dada tamanha problemática, não é de se estranhar a ânsia encontrada nas publicações das Testemunhas de Jeová sobre a possibilidade, hoje real, da confecção de sangue artificial.
O QUE FOI PERMITIDO E O QUE FOI PROIBIDO
Para que possamos entender melhor esse assunto, analisaremos, a seguir, detalhadamente, todo o processo no tocante a esta questão da transfusão e o quanto há de contradições no mandamento da STV Abaixo, a tabela composta pelas Testemunhas de Jeová sobre a composição do sangue:
Os principais componentes do sangue4
• Plasma: Cerca de 55% do sangue. É constituído por 92% de água, o resto é constituído por proteínas complexas, tais como globulina, fibrinogênio e albumina.
• Plaquetas: cerca de 0.17% do sangue.
• Glóbulos Brancos: cerca de 1 %.
• Glóbulos Vermelhos: cerca de 45%.
Assim, o Corpo Governante passa a classificar as substâncias contidas no sangue como maiores ou menores, o que, notadamente, revela a forma arbitrária e irresponsável com a qual a STV trata seus seguidores.
Fica claro, ainda, que este "escape" teve de ser providenciado para que se reduzisse o número de baixas entre seus seguidores. Tal providência, obviamente, foi tomada de forma sutil para não despertar a indignação dos inúmeros adeptos da seita que, por obediência aos dirigentes internacionais, sepultaram muitos entes queridos, os quais não teriam morrido se não houvesse tão equivocada interpretação.
1. A questão do plasma
A inconsistência da política doutrinária, da STV quanto a componentes aceitáveis e não aceitáveis é bem ilustrada pela sua política quanto ao plasma. Como se pode ver nas informações extraídas da edição de 22 de outubro de 1990 da revista Despertai! (ver p. 49), o plasma constitui cerca de 55% do volume do sangue. Evidentemente, segundo o critério do volume, é colocado na lista de "componentes maiores", assim proibidos pela Torre de Vigia.
No entanto, o plasma é formado por 92% de água simples, o que nos leva a perguntar: quais são os componentes dos aproximadamente 8% restantes? Os principais são albumina, globulina (da qual as imunoglobulinas são as partes mais importantes), fibrinogênio e fatores de coagulação (usados nas soluções hemofílicas). Estes são precisamente os componentes que a organização põe na lista dos que são permitidos aos seus membros!
Veja o leitor o absurdo! O plasma, como um todo, é proibido, apesar de seus componentes principais serem permitidos, desde que sejam introduzidos no corpo separadamente.
É como se alguém fosse proibido pelo médico de comer sanduíches de queijo e presunto, mas se separar os componentes do sanduíche, ou seja, o pão, o queijo e o presunto, então poderá comê-los. Uma lógica que apenas as vítimas da STV conseguem aceitar.
2. A questão dos leucócitos
Os leucócitos, muitas vezes chamados de "células brancas do sangue" (glóbulos brancos), também são proibidos. Na realidade, o termo "células brancas do sangue" é muito relativo, pois a maioria dos leucócitos existe de fato fora do sistema sangüíneo. O nosso corpo contém aproximadamente 2 a 3 quilos de leucócitos, e apenas cerca de 2 a 3% dos leucócitos estão no sistema sangüíneo. A porcentagem restante (cerca de 97% a 98%) está espalhada por todo o tecido do corpo, formando o sistema de defesa (ou imunológico).
Dado tal aspecto e considerando que a STV passou a autorizar o transplante de órgãos, há nessa mudança de opinião outra contradição, uma vez que, em um transplante, o paciente pode receber muito mais leucócitos do que em uma transfusão de sangue.
A ausência de quaisquer bases morais ou lógicas para essa proibição é também vista no fato de o leite humano conter leucócitos, e, de fato, há mais leucócitos em um litro de leite do que se pode encontrar em um litro de sangue. O sangue contém de 4 a 11 mil leucócitos por milímetro cúbico, enquanto o leite materno pode conter, durante os primeiros meses de aleitação, até 50 mil leucócitos por milímetro cúbico. Isto representa entre cinco a doze vezes mais do que a quantidade presente no sangue. E agora? Os bebês das testemunhas-de-jeová também mamam.
3. A proibição ao armazenamento de sangue
Outra contradição gritante é o fato de a STV utilizar a lei de Moisés como fundamento para proibir a reposição de sangue. Com base em Deuteronômio 12.16, afirma que todo o sangue deve ser derramado no chão, e que é contrário à Bíblia o seu armazenamento, como acontece nos respectivos bancos de coletas.
Diante dessa questão, considere agora os fatos seguintes com respeito aos componentes do sangue aceitos pela STV, ela cai em sua própria armadilha:
• Componente Albumina - A albumina permitida pelas testemunhas-de-jeová é usada principalmente em tratamentos relacionados com queimaduras e hemorragias graves. Uma pessoa com queimadura de terceiro grau em 30% a 50% do corpo, necessita de 600 gramas de albumina. São necessários entre 10 e 15 litros de sangue para produzir essa quantidade.
• Componente Imunoglobina - A situação é semelhante no caso da imunoglobina (anticorpos). Para produzir anticorpos em quantidade suficiente para uma vacina que as pessoas (incluindo as testemunhas-de-jeová) que viajam para certos lugares devem tomar como proteção contra a cólera, são necessários perto de 3 litros de sangue como fonte do fornecimento. Isto é ainda mais sangue do que geralmente se emprega em uma transfusão. E, de novo, os anticorpos são extraídos de sangue armazenado.
• Componentes preparados hemofílicos - Por último, os preparados hemofílicos. Antes de essas substâncias começarem a ser usadas, o tempo médio de vida de um hemofílico, na década de 40, era 16 anos e meio. Hoje, graças a essas substâncias derivada do sangue, um hemofílico pode alcançar o tempo normal de vida. Para produzir essas substâncias, estima-se que são necessários 100 mil litros de sangue armazenado.
Perguntamos, então: porque a STV aceita que seus membros se beneficiem desses tratamentos, uma vez que, para isso, são utilizadas grandes quantidades de sangue armazenado, doado voluntariamente por milhares de pessoas movidas simplesmente por um ato de solidariedade, gesto este não repetido por nenhuma testemunha-de-jeová? Isso é justo?
DANDO AS COSTAS PARA DEUS?
A publicação das testemunhas-de-jeová intitulada Raciocínios à base das Escrituras, quando apresenta seus argumentos quanto à transfusão de sangue, descrevendo o tratamento que deve ser dado àqueles que os indagam dizendo: "O que fará se um médico disser: Morrerá se não tomar transfusão", sugere como resposta: "Se a situação for realmente tão grave, poderá o médico garantir que ele não morrerá se tomar sangue? [...] Mas há alguém que pode restituir a vida à pessoa, e esse é Deus. Não acha que, quando a pessoa enfrenta a morte, seria uma péssima decisão dar as costas a Deus, violando a sua lei? Eu tenho realmente fé em Deus, e você?"5 (grifo nosso).
O próprio Jesus Cristo deu exemplo de uma pessoa que, para não desfalecer faminto, transgrediu a Lei e ficou sem culpa. Trata-se de Davi. Ao chegar ao sacerdote Aimeleque, ele e seus companheiros tomaram dos pães da proposição (os quais, segundo Marcos 2.25-26, não era lícito que Davi e seus homens comessem -1 Sm 21.6) e rememoraram a Lei descrita em Levítico 24.5-9.
Ainda na referida obra, Raciocínios à base das Escrituras, sugerem o seguinte como resposta: "Isso talvez signifique que ele não saiba tratar do caso sem uso de sangue. Quando possível, procuramos pô-lo em contato com um médico que tenha a experiência necessária, ou então procuramos outro médico".6
Como é sabido, a inobservância das diretrizes ditadas pela STV implica em sérias punições para seus sócios, o que acaba levando muitos deles a tomarem atitudes que beiram à loucura, quando seguem rigorosamente essas normas.
Baseada na hipótese de o receptor correr o risco de contaminação pelo vírus HIV na transfusão e/ou reposição sanguínea, amedronta ainda mais seus membros. A exploração apelativa dessa remota possibilidade tem afetado, não somente entre seus seguidores, mas na sociedade como um todo, a boa vontade e caridade de muitos que sinceramente desejam ajudar seu semelhante, doando daquilo que possui como bem físico maior.
Alguns artigos destacados pela organização das testemunhas-de-jeová:
"O sangue tornou-se um negócio de dois bilhões de dólares por ano. A busca de lucros relacionados com ele resultou numa gigantesca tragédia na França. Sangue contaminado com o vírus HIV causou a morte de 250 hemofílicos por doenças ligadas à AIDS, e centenas mais foram infectados".7
"Uma aliança maligna de negligência médica e ganância comercial levou à morte cerca de 400 hemofílicos alemães, e pelo menos mais 2000 foram infectados com sangue contaminado com o HIV".8
"O Canadá teve também o seu escândalo do sangue. Estima-se que mais de 700 hemofílicos canadenses tenham sido tratados com sangue infectado com o HIV O governo foi alertado em julho de 1984 de que a Cruz Vermelha estava distribuindo sangue contaminado com AIDS a hemofílicos canadenses, mas os produtos de sangue contaminado só foram retirados do mercado um ano depois, em agosto de 1985"9
Poderíamos, então, perguntar a uma testemunha-de-jeová: por que você teme tanto esse risco de contaminação? Não foi você mesma que afirmou, minutos atrás: "...Eu tenho realmente fé em Deus..."?10
Para demonstrar o quanto é falso esse temor induzido pela STV em seus membros, apresentamos na página seguinte o quadro comparativo do grau de risco fatal que se encontra na transfusão e em outros procedimentos médicos:
Como se nota, uma dose de antibiótico à base de penicilina para tratar uma mera infecção de garganta pode, caso não haja a prudência do teste prévio, levar o organismo a uma reação fatal ou a seqüelas, um risco 22 vezes maior do que o ato de transfusão de sangue, o que demonstra mais uma incoerência das Testemunhas de Jeová.
O VEREDICTO BÍBLICO
Com a finalidade de proibir a transfusão e a reposição de sangue, a STV faz uso indevido de Gênesis 9.4: "Somente a carne com sua alma - seu sangue - não deveis comer", e Atos 15.20: "Mas escrever-lhes que se abstenham das coisas poluídas por ídolos, e da fornicação, e do estrangulado, e do sangue". Versículos que tratam da proibição do uso de sangue animal na alimentação, afirmando que aceitar sangue de qualquer modo é o mesmo que comê-lo. Todavia, o contexto desses versículos esclarece que jamais poderia ele ser usado isoladamente para a discutida finalidade. Aos cristãos ficou apenas estabelecido que se abstenham do uso de sangue como comida.
Esses versículos também sofreram uma interpretação errônea quando utilizados para proibir a vacinação, que permaneceu "fora do alcance" das testemunhas-de-jeová por muito tempo". Mantiveram esse posicionamento por mais de 20 anos, quando então o aboliram em A Sentinela de janeiro de 1954, p.15.
Quanto ao transplante de órgãos, A Sentinela de 1 de junho de 1968, p. 349, considera esse procedimento médico tão repugnante quanto o canibalismo, uma prática comum entre os povos bárbaros.
Está suficientemente claro para qualquer leitor da Bíblia, por mais simples que seja, que as citações bíblicas de Atos 15.20, Gênesis 9.4 e Levítico 17.10-14 referem-se, em um primeiro momento, à proibição de comer sangue de animal. Jamais esteve em foco a idéia de comer sangue humano.
A Bíblia não permite o canibalismo, isto é, o ato de comer carne humana, muito menos o ato de comer sangue humano. E mesmo o conceito médico de alimentação endovenosa, utilizado pelas Testemunhas de Jeová, pode até ser "alimentar", mas não é comer, o que escapa da proibição objetiva da Palavra de Deus.
Considere-se, ainda, que a técnica de transfusão ou reposição não se enquadra no ato de consumo intencional por parte daqueles que o fazem por meio dos gêneros alimentícios que levam sangue em sua receita, como no caso do chouriço (mistura de sangue suíno acrescido de açúcar). Um doador e um receptor jamais cogitam que o sangue doado será objeto de solução para famintos. Antes, terá o nobre propósito de salvar a vida daquele que se vê necessitado dele para fins estritamente medicinais.
Em uma consideração mais teológica, o motivo pelo qual Deus vetou aos homens o consumo de sangue está diretamente relacionado à santidade que este fluído possuía, em especial nos rituais sacrificais do tabernáculo, observando que a regra remonta aos tempos de Noé (Gn 9.4), quando se acha frisado que a vida do animal reside em seu sangue. Esta mesma santidade deriva do fato de que era o sangue que Deus exigia para si como forma de expiação de pecados. O sangue era apresentado no altar do Senhor.
VOCÊ SABIA?
• O sangue é um tecido vivo produzido pela medula óssea de alguns ossos.
• O corpo humano carrega cerca de 4 litros de sangue. Eles irrigam uma rede de 200 mil quilômetros de artérias, veias e capilares, o suficiente para dar 5 voltas ao redor da Terra.
• A aorta é a maior artéria do corpo. Ela mede 5 centímetros de diâmetro e distribui o sangue em todas as partes do coração.
• O sangue circula a uma velocidade de 2 quilômetros por hora. Demora, portanto, 15 segundos para chegar de uma mão à outra e 2 segundos dos quadris aos pés.
• A primeira transfusão de sangue realizada com sucesso se deu em 1665, quando Richard Lower, membro de uma associação médica de londrina, transfundiu sangue de um cão a outro.
• Doar sangue não vicia, não engorda, não emagrece, não engrossa o sangue, nem afina a pele. Doar uma vez não obriga você a doar sempre, você apenas doará novamente se quiser.
• O coração humano funciona no ritmo de 72 batidas por minuto, 104 mil por dia, 38 milhões por ano e algo em torno de 2,5 bilhões de pulsações ao longo da vida.
• Ele bombeia 85 gramas de sangue a cada batida, o que equivale a mais de 9 mil litros de sangue por dia.
• Ao longo da vida o coração bombeia uma quantidade de sangue equivalente para encher 23 mil caminhões-tanque com capacidade de 10 mil litros cada.
• Em cada minuto, o coração lança 5 litros de sangue no corpo e bombeia 400 litros de sangue por hora.
• O coração de um homem adulto e do tamanho de um punho fechado e pesa apenas 340 gramas. O coração da mulher é um pouco mais acelerado; em 1 minuto, bate 8 vezes mais que o do homem. Nos recém-nascidos bate 120 vezes por minuto.
FONTE: FUNDAÇÃO PRÓ-SANGUE
Ainda neste âmbito, todo homem era obrigado a derramar o sangue de um animal que não prestasse para o sacrifício. Uma vez que todo o sangue fosse derramado no chão, deveria ser coberto com pó, conforme rege Levítico 17.13.
Em contestação aos conceitos da STV, encontramos nas palavras do Senhor Jesus, em João 15.13, uma contundente declaração de que, se assim for necessário, a própria vida de alguém deve, como prova de extremo amor, ser entregue por seus amigos, declaração que se acha anotada com semelhante teor na TNM, onde se lê: "Ninguém tem maior amor do que este, que alguém entregue a sua alma (vida) a favor de seus amigos".
Essa expressão está em perfeita conformidade com toda a doutrina sacrifical descrita no Velho Testamento, quando, segundo a Lei, o transgressor, a cada pecado cometido, deveria apresentar ao sacerdote, de acordo com o seu erro, um animal que se encaixasse nas especificações da Lei Mosaica para que, por meio de sua morte, o derramamento do sangue pudesse atender ao propósito da expiação, pagando o animal pelo erro de seu ofertante, conforme ensina também o Novo Testamento: "Sim, quase todas as coisas são purificadas com sangue, segundo a Lei, e a menos que se derrame sangue, não há perdão" (Hb 9.22). Ainda nos vv. 1618, atesta-se que há necessidade de o testador morrer para que seu testamento tenha validade, constatando-se no v. 18 que mesmo a primeira aliança foi sancionada com sangue.
Nesse aspecto, contrariamente à visão das testemunhas-de-jeová, a doação de sangue recebe, em toda sociedade, o mais alto conceito de sentimento de humanidade e amor ao próximo, características que devem ser obrigatoriamente encontradas entre os que se dizem cristãos.
No que diz respeito ainda às ações humanitárias, vemos Tiago, em sua epístola universal, reprovando duramente aqueles que, tendo consciência de suas responsabilidades, deixam de beneficiar seu semelhante com seus favores. Segundo o autor, pecam os que têm consciência do beneficio que devem executar em favor de seu semelhante e não o fazem (4.7). Posição esta que se equipara à citação de Cristo na parábola do servo vigilante (Lc 12.35-48). A vontade de Jesus é que "amemos o próximo como a nós mesmos" (Mt 22.39).
Entendemos, portanto: não há nenhuma passagem bíblica que regulamente a questão de transfusão e reposição de sangue. Além disso, a própria Bíblia diz que "onde não há lei não há transgressão" (Rm 4.15).
Compilado por Marcos Paiva
* (veja em nosso site www.icp.com.br relatos de casos sobre tranfusão de sangue envolvendo testemunhas-de-jeová)
Referências Bibliográficas:
Todas as transcrições bíblicas desta matéria foram extraídas da Tradução do Novo Mundo da Escrituras Sagradas -TNM.
1 The Watchtower (A Sentinela) -1° de julho de 1951, p.415 - em inglês.
2 The Watchtower (A Sentinela) -1 ° de junho de 1969, pp. 326-327-em inglês.
3 The Watchtower (A Sentinela) -15 de setembro de 1961, p. 558-em inglês.
4 Despertai, 22 de Outubro de 1990. (falta página)
5 Raciocínios à base das Escrituras. STV 1985, p. 348.
6 Raciocínios à base das Escrituras. STV. 1985, p. 348.
7 The Boston Globe, 28 de outubro de 1992, p. 4.
8 Guardian Weekly, 22 de agosto de 1993, p. 7.
9 The Globe and Mail, 22 de julho de 1993, p. A21, e The Medical Post, 30/ 03/1993, p. 26 em Despertai!, 22 de maio de 1994, p. 31.
10 Raciocínios à base das Escrituras. STV 1985, p. 348.
11 The Golden Age 4, fevereiro de 1931 p. 293-Hoje, atual revista Despertai!

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Apenas 144 mil irão para o céu ?

No livro “Poderá Viver Para Sempre no Paraíso na Terra” pág.120 no tópico “Quem vai para o céu e por quê?” é explanada a doutrina Rutherfordiana dos 144 mil. É interessante que no início do tópico referido é citado que o céu é real e que “baseados em tais promessas, milhões de pessoas fixaram o coração na vida celestial” - &21. No livro das TJs são citados vários versículos que aludem ao céu; Fil.3:20, Rm.6:5, II Cor.5:1-2, Jo.14:1-3, II Tm.2:12, Rev.5:9, Hb.12:22, mas eis que surge a pergunta: “Quantos vão para o Céu?”, e em resposta a essa pergunta citam Apocalípse.(Rev.) 7:4-8,14:1 e daí para frente começa a distorção da Palavra de Deus! Todos os versículos citados, em forma de promessas que nos garante o céu são interpretados ( lê-se distorcidos) ao gosto jeovista. Sem nenhum embasamento teológico concreto e somente baseado em um único texto do livro de Apocalipse, as TJs erigiram uma doutrina vulgar, infundada e de um sofisma diabólico. Digo isso, pois para eles os que tem esperança celestial é só os 144 mil (veja: Poderá Viver... pág.125) e isso é afirmado sem nenhuma razão bíblica concreta. Talvez seja por isso que atualmente, a organização é chamada de apenas “Torre de vigia” e seus templos de “salão do reino” e não “igreja”, pois eles não se consideram como “a Igreja”, se bem que alguns anos atrás ainda traziam este nome. Chegam ao absurdo de dizerem que: “Jó, Davi e João, o batizador... constituirão a nova terra...” (Idém – pág.126 &31), ou seja, não irão para o céu, ou melhor não foram. Para as TJs, nem um dos santos do V.T. poderam chegar ao céu, porque segundo elas, não fazem parte dos 144 mil. Outro erro grotesco cometido pelas TJs, é afirmarem que os 144 mil são a Igreja. O que a Bíblia diz e o que eles são na verdade, é um remanescente convertido do povo judeu que pregarão na grande tribulação após o arrebatamento da Igreja: “E ouvi o número dos que foram assinalados com o selo, cento e quarenta e quatro mil de todas as tribos dos filhos de Israel: da tribo de Judá havia doze mil assinalados; da tribo de Rúben... da tribo de Gade... da tribo de Aser... da tribo de Naftali... da tribo de Manassés... da tribo de Simeão... da tribo de Levi... da tribo de Issacar... da tribo de Zabulom... da tribo de José... da tribo de Benjamim, doze mil assinalados (de cada tribo)” ( Ap.7:4-8 – o grifo é meu)
A BÍBLIA ENSINA QUE VAMOS PARA O CÉU?
A Palavra de Deus elucida a questão quanto a nossa ida para o céu, pois logo após o Livro de Apocalipse falar dos 144 mil judeus convertidos, é mostrado as demais nações, povos, línguas e tribos, juntos ao Cordeiro:
“Depois destas coisas olhei, e eis uma grande multidão, que ninguém podia contar, de todas as nações, tribos, povos e línguas, que estavam em pé diante do trono e em presença do Cordeiro, trajando compridas vestes brancas, e com palmas nas mãos” (Ap.7:9).
MAIS VERSÍCULOS QUE FALAM SOBRE O CÉU
“Bem-aventurados os humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus” (Mt.5:6).
“Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus” (Mt.5:10).
“Alegrai-vos e exultai, porque é grande o vosso galardão nos céus; porque assim perseguiram aos profetas que foram antes de vós”(Mt.5:12).
“ Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito; vou preparar-vos lugar. E, se eu for e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos tomarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também”(Jo.14:1-3)
“Pois eu vos digo que, se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no reino dos céus” (Mt.5:20).
(“O primeiro homem, sendo da terra, é terreno; o segundo homem é do céu” I Cor.15:47).
“Porque sabemos que, se a nossa casa terrestre deste tabernáculo se desfizer, temos de Deus um edifício, uma casa não feita por mãos, eterna, nos céus. Pois neste tabernáculo nós gememos, desejando muito ser revestidos da nossa habitação que é do céu,” (II Cor.5:1-2).
“Conheço um homem em Cristo que há catorze anos (se no corpo não sei, se fora do corpo não sei; Deus o sabe) foi arrebatado até o terceiro céu” (II Cor.12:2).
“Mas a nossa pátria está nos céus, donde também aguardamos um Salvador, o Senhor Jesus Cristo” (Fil.3:20).
“por causa da esperança que vos está reservada nos céus, da qual antes ouvistes pela palavra da verdade do evangelho” (Col.1:5).
“à universal assembléia e igreja dos primogênitos inscritos nos céus, e a Deus, o juiz de todos, e aos espíritos dos justos aperfeiçoados”(Hb.12:23) ainda I Pedro 1:4
DEUS NÃO FAZ ACEPÇÃO DE PESSOAS
“E vós, senhores, fazei o mesmo para com eles, deixando as ameaças, sabendo que o Senhor tanto deles como vosso está no céu, e que para com ele não há acepção de pessoas” (Ef.6:9) . Como poderíamos aceitar estes dois aprisco (terrestre e celestial) sem duvidar da imparciabilidade de Deus? Se Ele escolhesse levar um grupo de filhos para o céu e deixasse a maioria em um plano inferior na terra por razões misteriosas que só uns poucos “iluminados” conseguem enxergar ? Que Deus seria esse? A Bíblia é enfática ao dizer que “para com Deus não há acepção de pessoas”, mas acredito que se Ele levar um grupo de seus filhos para o céu e deixar a maioria na terra em um plano inferior, seria um Deus injusto e estaria fazendo acepção.
“Pois também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela...” (Mt. 16:18).
A palavra grega “ekklesia” (Igreja), literalmente, refere-se à reunião de um povo, por convocação (grego Ekkaleo). No N.T., termo designa o conjunto do povo de Deus em Cristo, que se reúne como cidadãos do reino de Deus (Ef.2:19), com o propósito de adorar a Deus (Jo.4:23-24). A palavra Igreja pode referir-se a uma Igreja local (Mt.18:17, At.15:4) ou à Igreja no sentido universal (At.16:18, At.20:28, Ef.2:21-22). A Igreja é composta por filhos de Deus através de Jesus Cristo (Jo.1:12) que irá morar nos céus com o Ele (Hb.12:23). Veja que o texto de Hebreus diz: “igreja dos primogênitos inscritos nos CÉUS”, a palavra “primogênitos” está no plural indicando que todos os filhos de Deus compõem a Igreja que está arrolado nos Céus.
Louvado seja Deus que nos dará além da nossa primogenitura, que é a nossa filiação, o direito de morar ao Seu lado no céu.
TODOS OS QUE ACEITAM A JESUS COMPÕEM A IGREJA DE CRISTO
“e sujeitou todas as coisas debaixo dos seus pés, e para ser cabeça sobre todas as coisas o deu à Igreja, que é o seu corpo, o complemento daquele que cumpre tudo em todas as coisas” (Ef.1:22). Hb.3:6, Itm.3:15.A IGREJA VAI PARA O CÉU
“Mas, a todos quantos o receberam, aos que crêem no seu nome, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus” (Jo.1:12)
“Mas tendes chegado ao Monte Sião, e à cidade do Deus vivo, à Jerusalém celestial, a miríades de anjos; à universal assembléia e igreja dos primogênitos inscritos nos céus, e a Deus, o juiz de todos, e aos espíritos dos justos aperfeiçoados” (Hb.12:22-23)
“e sujeitou todas as coisas debaixo dos seus pés, e para ser cabeça sobre todas as coisas o deu à Igreja, que é o seu corpo, o complemento daquele que cumpre tudo em todas as coisas” (Ef.1:22). Hb.3:6, Itm.3:15
“..., saibas como se deve proceder na casa de Deus, a qual é a igreja do Deus vivo, coluna e esteio da verdade” (I Tm.3:15).
“mas Cristo o é como Filho sobre a casa de Deus; a qual casa somos nós, se tão-somente conservarmos firmes até o fim a nossa confiança e a glória da esperança” (Hb.3:6)
A compreensão dos textos acima é simples. Você aceita a Jesus Cristo como seu Salvador e se torna filho de Deus. Quando você se torna filho se transforma em casa de Deus, em morado do Espírito Santo (I Cor.3:16) e sendo “casa de Deus” você é automaticamente a Igreja de Jesus Cristo na Terra. Essa Igreja representa o corpo do Senhor movendo-se na terra e fazendo a obra do Pai. É lógico que quando Jesus voltar para buscar a sua Igreja (Jo.14:1-3, I Ts.4:13-18), Ele não vai levar uma parte do seu corpo e deixar a outra, mas como disse Paulo; “estaremos com Ele” (Fil.1:23).
Naquele dia será uma grande festa entre o noivo e a sua “Igreja noiva” (II Cor.11:2, Ef.5:23-27).O Apóstolo Paulo escreveu a maior parte das epístolas do N.T. e nunca fez separação entre o povo de Deus em duas classes, a única vez que há uma separação é quanto a gentios, judeus e igreja mas sempre subtendendo uma questão de ordem, porém quando ambos se convertem, os dois se tornam parte de um único povo – a igreja. (leia: Rm.16:16, I Cor.1:2, I Cor.16:19, II Cor.1:1, Gl.1:2, Cl.4:15, I Ts.1:1, II Ts.1:1, I Tm.3:5, I Tm.5:16, Fl.1:2). A Igreja de Jesus Cristo não é composta de somente 144 mil judeus, mas de todos os que de coração servem ao Senhor!
A JERUSALÉM CELESTIAL – O CÉU PARA ONDE A IGREJA SERÁ ARREBATADA
A Igreja será arrebatada ao céu que é a mesma coisa que Jerusalém celestial, leiamos: “Mas tendes chegado ao Monte Sião, e à cidade do Deus vivo, à Jerusalém celestial, a miríades de anjos; à universal assembléia e igreja dos primogênitos inscritos nos céus, e a Deus, o juiz de todos, e aos espíritos dos justos aperfeiçoados” (Hb.12:22-23).
Nesta cidade celestial viveremos com Jesus por toda a eternidade. O patriarca Abraão tinha essa mesma esperança; “Pela fé Abraão, sendo chamado, obedeceu, saindo para um lugar que havia de receber por herança; e saiu, sem saber para onde ia. Pela fé peregrinou na terra da promessa, como em terra alheia, habitando em tendas com Isaque e Jacó, herdeiros com ele da mesma promessa; porque esperava a cidade que tem os fundamentos, da qual o arquiteto e edificador é Deus” (Hb.11:8-10).
Abraão sabia que a terra que lhe fora prometida, aqui no mundo, não era o fim da sua jornada. Pelo contrário, o fim era bem além, na cidade celestial, que Deus preparara para seus servos fiéis. Abraão serve de exemplo a todo povo de Deus (Gl.3:14); devemos reconhecer que estamos apenas de passagem neste mundo, caminhando para o nosso verdadeiro lar no céu. Não devemos pensar em segurança plena neste mundo, nem ficar fascinado por ele como fazem os pecadores (Hb.11:13). Devemos nos considerar estrangeiros e exilados na terra. Esta não é a nossa pátria, mas território estrangeiro; o fim da nossa peregrinação será uma pátria melhor (Hb.11:16, Fil.3:20), a Jerusalém Celestial (Hb.12:22) e a cidade permanente (Hb.13:14) .
O TAMANHO DA CIDADE CELESTIAL – A NOVA JERUSALÉM
Diz o doutor e pastor Dario Salas em uma observação sobra à Nova Jerusalém: “A Nova Jerusalém é um cubo perfeito, por ser totalmente quadrada. É a cidade que Deus tem preparado para sua Igreja (Hb.12:22-23). A Nova Jerusalém tem doze mil estádios por cada lado (Ap.21:16). Cada milha tem oito estádios, portanto a Nova Jerusalém tem mil e quinhentas milhas por cada lado, ou seja, a nova Jerusalém, tem quase três mil quilômetros de altura, três mil de comprimentos e três mil de largura. Nessa cidade daria para construir 15 bilhões de casas de ouro puro. Em outras palavras, haveria três casas para cada pessoa da terra (cuja população chega a casa dos 6 bilhões). Bem disse Jesus: “Na casa de meu Pai há muitas moradas...” (Jo.14:1-3)”
MAS OS SANTOS NÃO HERDARÃO A TERRA?
É argumentado pelas TJs em seu Livro “Poderá Viver Para Sempre no Paraíso na Terra” (Pág.7-15) que o homem herdará a terra e não o céu. Os versículos usados são os seguintes; Sl.37:29, Mt.5:5. Esses textos falam sobre uma herança e é dito que esta herança é a terra, mas que terra será essa? Apesar dos vários versículos citados a respeito da nossa ida para o céu, gostaríamos de esclarecer mais alguns pontos:
1) Se somente os mansos e justos herdarão a terra, significa isso que os “ungidos” não são nem mansos e nem justos? Afinal de contas é uma promessa imperativa; “Os justos herdarão a terra” e pelo texto de Apocalipse cap.14 é dito que os 144 mil são realmente justos. Como entenderemos isso? Das duas, uma: ou eles também vão herdar terra ou então todos os justos vão para o céu.
2) A Bíblia também nos mostra a destruição dessa terra por completo e no livro de Apocalipse (ou Revelação) é mostrado um novo céu e uma nova terra totalmente diferente do argumentado pelas TJs (confira na Bíblia: Ml.4:1, II Pe.3:7, Ap.21:1-8, Ap.22:1-5). O estado final de tudo pregado pelas TJs é o citado pelo texto de Is.65 e 66, mas uma ligeira comparação e ver-se-á que as profecias são diferente e para outras épocas e circunstâncias. Tanto é que no texto de Isaías fala de morte, de dias e noites, de guarda sabática, etc...Mas no texto de Apocalipse há um nítido contraste; ali fala de eternidade sem morte, que não existe mais o mar de água e sim um mar de vidro, não há dia nem noite, não há fome ou sede, etc..., Concluímos então que as profecias são totalmente diferentes. Isaias aponta para o milênio (que não é o estado eterno) e João fala do estado eterno do mundo, o que vemos em Apocalipse é um único lugar, lindo e maravilhoso, chamado de o “Novo Céu e Nova Terra”, no qual iremos morar eternamente!
Fatos sobre a palavra “Terra” -. 1)Terra significa: “Lugar ou planeta onde habitamos”; 2) Solo sobre o qual se anda; 3) Parti sólida da superfície; 4) Localidade, pátria (Dicionário da Língua Portuguesa - Carvalho). Pelo que vemos sobre a palavra “Terra” não há nada demais se declaramos; “A nossa Terra está no céu” (C1.3:20). É interessante notarmos que há terra no céu, é isso mesmo eu n&o estou brincando está na Bíblia, vejamos; “Estão chegando desde a terra longínqua, desde a extremidade do céu. Jeová e as armas de sua verberação, para estragar toda a terra” (Is.13:5 - TNM). Depreendemos pelo texto em lida que há uma terra celestial. Abraão sabia dessa terra celestial e lá esperava um dia morar. A palavra de Deus nos mostra que, embora o Senhor houvesse dito que a descendência de Abraão herdaria a terra da Palestina, Abraão não se interessava pelo terreno, mas aguardava o celestial (Hb. 11:16).
Pelos textos que falam do céu, pela prova Bíblica que há uma terra celestial corroborados pelas explicações acima, podemos concluir que a terra prometida para os filhos de Deus é a celestial!
Vejam explicação da Bíblia Apologética para a argumentação Jeovista sobre o Salmo 37: “Quando esses versículos são analisados dentro do seu próprio contexto, apresentam um quadro completamente diferente da crença das Testemunhas de Jeová. O Salmo 37 fala sobre a prosperidade aparente dos ímpios, que é passageira. Somente os justos serão felizes. Embora alguns teólogos entendam que essa passagem se refira ao milênio, parece que o Salmo não descreve um tempo futuro. O que se espera ver no presente é que os mansos prosperem sob a bênção de Deus, e os ímpios paguem um alto preço. Por exemplo, os versículos 1 e 2 recomendam que não nos indignemos por causa dos malfeitores. No versículo 25 o salmista descreve o que observou na sua vida, e o mesmo ocorre com os demais versículos. Concluímos que o Salmo 37 fala de eventos que aconteceram durante a vida de Davi. Quando analisamos o Salmo em seu contexto, podemos entender que diz respeito aos benefícios imediatos da boa conduta, e ao fim infeliz dos ímpios. O alvo de Israel era manter os limites geopolíticos de sua nação, isso somente seria possível através da graça de Deus: os mansos herdarão a terra. Aqueles que fossem submissos a Deus, continuariam na terra prometida”.